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sábado, 19 de novembro de 2022

Homem é preso por passar a mão na bunda de locutora no interior do Ceará

 


Um homem de 30 anos foi preso horas após passar a mão na bunda de uma locutora que estava trabalhando em frente a uma loja na Rua Diogo Gomes, no Centro da cidade de Sobral, interior do Ceará, nesta última quinta-feira (17).

As câmeras de segurança do estabelecimento registraram a ação do suspeito. Nas imagens, a mulher aparece andando com um microfone na calçada da loja. Em determinado momento, o homem aparece caminhando por trás dela e passa a mão na bunda da vítima.

O suspeito ainda olhou para a locutora, que ficou sem reação. Depois ele deixou o local. A cena foi presenciada por outras pessoas que estavam nas proximidades. A locutora registrou um Boletim de Ocorrência na Delegacia Municipal de Sobral e, com o auxílio das imagens, a Polícia Civil identificou Sebastião Felipe Carneiro Siqueira, como sendo o autor do crime.

Felipe foi conduzido para a Delegacia de Defesa da Mulher, onde foi autuado em flagrante por crime de importunação sexual. Após o procedimento, o homem foi encaminhado para uma unidade do sistema penitenciário, onde se encontra à disposição do Poder Judiciário.

Negros são maioria dos mortos em ações policiais; Foram 3.290 mortes em operações policiais no Ceará e em mais seis estados


Pelo menos cinco pessoas negras foram mortas por dia em ações policiais, em 2021, nos estados monitorados pela Rede de Observatórios em Segurança Pública. O relatório “Pele alvo: a cor que a polícia apaga”, divulgado ontem (17), foi elaborado a partir de dados das secretarias de segurança e foram obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI).

Foram 3.290 mortes em operações policiais em 2021 na Bahia, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro e São Paulo. Dessas, 2.154 vítimas (65%) eram negras – utilizando como referência o critério do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que considera negros a soma de pardos e pretos.

Os pesquisadores alertam que esse número é maior porque o Maranhão não registra a cor das vítimas e, nos outros estados, há muita subnotificação, que chega a 69% no Ceará.

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