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quinta-feira, 30 de junho de 2022

Médica é encontrada morta em banheiro de hospital


A Polícia Civil de Goiás, está investigando a causa e se alguém deve ser responsabilizado, pela morte da médica Jayda Bento de Souza, de 26 anos, médica encontrada morta em um banheiro do Hospital Estadual Ernestina Lopes Jaime (Heelj) em Pirenópolis, no Entorno do Distrito Federal.

De acordo com o delegado Tibério Martins, a vítima foi encontrada pelos colegas de trabalho no sábado (25), próximo ao horário em que deveria assumir o plantão na unidade.

"O pessoal abriu a porta do quarto [em que ela estaria] e ouviu a torneira ligada no banheiro. Bateram na porta, ela não respondia, então arrombaram e encontraram o corpo dela lá", disse o delegado.

Ao lado de Jayda, segundo o delegado, havia um frasco de remédio e uma seringa. De acordo com ele, deve ser apurado o regime de trabalho da jovem no local, se há envolvimento de outra pessoa e se ela morreu em decorrência de um choque anafilático, uma reação alérgica grave que pode ser fatal.

Tibério Martins contou que estava indicado no frasco um tipo de anestésico, que "é usado para regulagem do sono", mas que a confirmação de qual substância pode ter sido usada pela médica e com qual intuito são objetos da investigação e dependem de resultados de perícia.

Ao ser questionado se há suspeita de que a médica estaria com sobrecarga de trabalho, o delegado disse que a questão também será apurada.

"Sobre o horário de plantão, circulou essa informação [de que a médica estaria trabalhando há 60 horas direto] pelas redes sociais, mas o hospital já desmentiu esta carga horária. Em todo caso, será apurado o regime de trabalho dela no ambiente hospitalar. [...] Nós não descartamos nada nesse sentido, se com o andamento das investigações for informado que esse medicamento era de uso frequente dos médicos, aí teremos mais essa linha para apurar", explicou.

As linhas de investigações devem contar com trabalho da Polícia Técnico-Científica para esclarecer o que realmente levou à morte da médica.

Fonte: Yahoo Notícias

Covid: A cada 10 mortos pela doença, 6 não tomaram 3ª dose da vacina

 


A cada dez pessoas que morreram ou foram internada em decorrência da covid-19, seis não tomaram a terceira dose da vacina contra a doença. Os dados são da Info Tracker, da USP (Universidade de São Paulo) em parceria com a Unesp (Universidade Estadual Paulista), e dizem respeito ao período entre março e junho de 2022. As informações são do portal Uol.

Os números mostram ainda que, a cada 10 mortes, 3 tomaram a dose de reforço no ano passado, mostrando a relevância da quarta dose em 2022. A maior parte das vítimas é de idosos.

O número de internações em decorrência da covid está em alta no Brasil. Entre março e 20 de junho, 30 mil pessoas foram internadas com a doença. Entre eles, 65% dos casos não tinham a terceira dose do imunizante.

Outros 34,7% tinham tomado a vacina, mas a maior parte havia recebido o imunizante em 2021. É comum que a proteção caia ao longo do tempo, mostrando que a imunidade estava mais baixa. Assim, 90,7% dos internados com covid ou não tinha a terceira dose da vacina ou tomaram ano passado.

Entre os internados, 9,3% receberam a terceira dose neste ano.

Mortes sem vacina

Entre os mortos por covid-19, 67% das vítimas entre os meses de março e junho não tinham a terceira dose. Segundo os dados do Info Tracker, divulgados pelo Uol, foram 7.547 vítimas da doença e, entre elas, 94% ou não tomaram a terceira dose ou tomou no ano passado.

“É por conta do decaimento da proteção que os governo estão implementando a quarta dose, que é para reatualizar o esquema vacinar para adquirir a proteção máxima conferida pelas primeiras doses da vacina e por meio natural, pela infecção”, explicou Wallace Casaca ao portal g1.

Fonte: Yahoo Notícias

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