Um incêndio na Santa Casa de Belo Horizonte, em Minas Gerais, resultou na morte de dois pacientes nesta segunda-feira (27). De acordo com o Corpo de Bombeiros, não houve óbitos por consequência direta do ocorrido e as vítimas foram pessoas que estavam hospitalizadas em estado grave e que acabaram morrendo ao serem transferidas da unidade médica.
– Durante o momento de transferência, houve alguns óbitos já confirmados de vítimas que, pelo fato de o 10° andar ser de Centro de Terapia Intensiva, existiam várias vítimas [pacientes] graves, e algumas dessas vítimas [pessoas] vieram a óbito nesse momento da transferência (…). Esses corpos vão ser conduzidos ao IML para que possa ser verificado se o óbito foi em decorrência da transferência ou do próprio quadro de saúde que esses pacientes apresentavam – destacou o tenente Pedro Aihara, porta-voz do Corpo de Bombeiros.
Ainda segundo o Corpo de Bombeiros, o fogo se espalhou após uma saída de oxigênio apresentar problemas em um dos quartos do 10° andar. Ao todo, mais de 950 pessoas foram retiradas do local e 15 transferidas para outros hospitais. A Santa Casa informou que havia 931 pacientes e todos foram retirados, receberam atendimento médico e depois foram autorizados a retornar.
– Esse incêndio se iniciou no 10° andar, onde funciona a UTI desse hospital e teria sido provocado, a princípio, devido a um vazamento de O2 [oxigênio] combinado com a pane, um colapso de um determinado equipamento. Imediatamente, as equipes do Corpo de Bombeiros realizaram o combate ao incêndio e evacuaram todo o hospital – detalhou Aihara.
Em nota, a Defesa Civil de Belo Horizonte informou que não foram registrados danos estruturais no prédio da Santa Casa, mas que foram verificados danos no revestimento, mobílias e parte elétrica. Apenas no início da madrugada desta terça-feira (28) foi possível o retorno para as dependências do hospital.
A Santa Casa também se posicionou por meio de nota e informou que os pacientes foram “remanejados e submetidos a uma avaliação pelo corpo assistencial”. A instituição médica ainda agradeceu o trabalho realizado pela Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
(Terra Brasil Noticias)
Mulher mata marido asfixiado após ele chamá-la de “velha e gorda”
A polícia no município de Itajubá, no sul de Minas Gerais, prendeu duas mulheres, de 38 e 33 anos, no último sábado. Elas foram acusadas de matar, por asfixia, o marido da mais velha, um funcionário público da prefeitura, de 51 anos.
Sob o pretexto de testar a habilidade de imobilizar uma pessoa, a esposa pediu para amarrar o homem. Com o consentimento da vítima, atou as mãos e pés do marido e imibilizou-o. Quando não podia mais reagir, a mulher tampou a boca e nariz dele com uma peça de roupa, de modo a asfixiá-lo.
Com o homem desacordado, a mulher chamou a vizinha, a outra envolvida no crime, que já estava sabendo do plano. “Tá pronto o serviço”, disse. Ao constatarem a morte, pensaram em simular que a vítima havia engasgado com um pedaço de pão.
Após colocar um pedaço de pão na garganta do marido, a mulher chamou o Corpo de Bombeiros. Eles tentaram reanimar o homem, mas ele já estava sem vida.
De acordo com a confissão da mulher, ela já havia planejado o assassinato, mas não tinha um motivo em específico. No entanto, disse que, enquanto asfixiava o marido, lembrava que ele a chamava de “gorda e velha”. Ela confessou o crime porque estava com a consciência pesada.
Ouvido pela polícia, o irmão do homem relatou que não foi a primeira vez que a mulher tentou matar o marido. Segundo ele, ela já havia envenenado a comida do funcionário público.
(Terra Brasil Noticias)
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