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sábado, 29 de janeiro de 2022

Governador do Ceará, Camilo Santana, aponta estabilidade em número de casos de coronavirus e mantém decreto sem alterações



Diante da estabilidade de casos de Covid-19 no Ceará, com tendência de queda, o governador Camilo Santana (PT) anunciou, nesta sexta-feira (28), que as regras do atual decreto em vigor serão mantidas, sem modificações. O novo documento será publicado neste sábado (29).

A decisão de manter o atual decreto de isolamento social e reabertura econômica para o Ceará foi definida pelo Comitê Estadual de Enfrentamento à Covid-19, nesta sexta.

Segundo Camilo, as restrições para eventos festivos também serão mantidas até 5 de fevereiro. Porém, o comitê vai realizar uma nova reunião no dia anterior ao fim do prazo, portanto no dia 4, para avaliar se os dados da pandemia ainda estarão estáveis no Estado

PF afirma que Bolsonaro cometeu crime em vazamento de inquérito sobre TSE


A Polícia Federal diz ter visto crime de Jair Bolsonaro (PL) em sua atuação no vazamento de dados sigilosos de investigação de suposto ataque ao sistema do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). A delegada do caso, Denisse Ribeiro, afirmou no inquérito que, no entanto, deixaria de promover o indiciamento do presidente da República por respeitar posicionamentos recentes do Supremo que decidiram que pessoas com foro só podem ser indiciadas mediante prévia autorização da corte.

"Os elementos colhidos apontam também para a atuação direta, voluntária e consciente de Filipe Barros Baptista de Toledo Ribeiro e de Jair Messis Bolsonaro na prática do crime previsto no artigo 325, §2°, c/c [combinado com o] 327, §2°, do Código Penal brasileiro, considerando que, na condição de funcionários públicos, revelaram conteúdo de inquérito policial que deveria permanecer em segredo até o fim das diligências", diz o relatório da PF.

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), tirou o sigilo do inquérito após mandar Bolsonaro prestar depoimento na PF nesta sexta-feira (28). O presidente não compareceu, recorreu e teve o pedido negado. Trata-se de crimes praticados por funcionário público contra a administração em geral, conforme o Código Penal.

Segundo a PF, Barros, parlamentar pelo PSL, e Bolsonaro "tiveram acesso em razão do cargo de deputado federal relator de uma comissão no Congresso Nacional e de presidente da República, respectivamente, conforme hipótese criminal até aqui corroborada". "Deixo, entretanto de promover o indiciamento de ambos em respeito ao posicionamento de parte dos Excelentíssimos Ministros do Supremo Tribunal Federal, que preconiza que pessoas com foro por prerrogativa de função na Egrégia Corte só podem ser indiciadas mediante prévia autorização", diz o relatório.

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