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sábado, 22 de janeiro de 2022

Com 82 mortes em janeiro, óbitos por coronavirus voltam a ser 'frequentes' em Fortaleza

 

A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Fortaleza informou que foram registrados, só nos 20 primeiros dias deste mês de janeiro, 82 óbitos por Covid-19. Os números são os mais altos desde julho de 2021, por isto, as mortes pelo coronavírus voltaram a ser consideradas como "eventos frequentes". A prefeitura também ressaltou que o aumento de casos confirmados da doença neste mês foi "explosivo".

Os dados constam em boletim epidemiológico divulgado nesta sexta-feira (21) pelo município. O último boletim antes desse foi divulgado em 7 de janeiro. Ele já trazia a informação que Fortaleza registrava um aumento acelerado de casos de Covid-19.

Segundo a pasta, as mortes diárias decorrem da terceira onda da pandemia em Fortaleza, que é provocada, em suma, pela variante ômicron. Entre os dias 14 e 20 de janeiro, foram registrados 36 óbitos, os outros 46 ocorreram entre o dia 1º e o dia 13 de janeiro.

Com informações do G1 Ceará.

Procura por remédios para síndromes gripais aumenta 400% nas farmácias do Ceará

A procura por remédios para sintomas gripais registrou um aumento de 400% nas farmácias do Ceará entre novembro de 2021 e janeiro de 2022, de acordo com o Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Estado Ceará (Sincofarma). A alta procura pelos medicamentos justificada pelo aumento de casos de gripe e Covid tem causado falta nas prateleiras das farmácias.

O coach Rondinelli Palhares sentiu na pele a escassez de remédios nos estabelecimentos quando precisou comprar um medicamento para a filha de sete anos, acometida por bronquite.

"Minha filha teve um episódio de bronquite, fazia um tempo que ela tossia bastante. Eu e minha mulher optamos por levá-la a uma emergência e em seguida começou essa saga por medicamentos. Procurei o remédio em oito farmácias e nenhuma possuía", disse.

De acordo com o presidente da Sincofarma, Paulo Timbó, o estoque foi vendido rapidamente com a chegada dos novos casos de gripe e de Covid-19, principalmente no mês de dezembro.

"A demanda por esses medicamentos estava diminuindo paulatinamente na proporção do aumento da vacinação. Com esse surto significativo, essa demanda extraordinária no mês de dezembro, o que tinha no estoque foi vendido, as farmácias solicitaram a reposição para as distribuidoras, apareceu essa dificuldade", afirmou.

Ainda segundo Paulo Timbó, até o fim de janeiro haverá a reposição de estoque dos medicamentos nas farmácias de Fortaleza, que a exemplo de outras capitais sofre com o desabastecimento dos remédios.

"Há uma tendência de uma regularização agora nesta segunda quinzena do mês do janeiro. Nós acreditamos que nos próximos dias essa situação comece a melhorar. Há de se observar que essa demanda é nacional e essa falta também está afetando várias cidades do país", conclui.

Com informações do G1 Ceará.

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