Os governadores decidiram prorrogar o congelamento do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) por mais 60 dias, nesta quarta-feira (26). A medida que determinou alíquota fixa sobre o preço dos combustíveis ficaria em vigor até o próximo dia 31.
"Diante do novo cenário que se descortina, com o fim da observação do consenso e a concomitante atualização da base de cálculo dos preços dos combustíveis, consideram imprescindível a prorrogação do referido congelamento pelos próximos 60 dias", afirmaram em nota pública.
O governador do Ceará, Camilo Santana, foi um dos signatários da nota pública. Além dele, outros 20 governadores assinaram o documento, como João Dória (SP), Romeu Zema (MG), e Flávio Dino (MA).
Os gestores ainda cobraram a "necessidade de revisão da política de paridade internacional de preços dos combustíveis, que tem levado a frequentes reajustes, muito acima da inflação e do poder de compra da sociedade".
Taxa de transmissão do coronavírus no Ceará é a maior desde o início da pandemia, diz estudo
A taxa de transmissão do coronavírus no Ceará é, atualmente, a mais alta já registrada no estado desde que o vírus começou a circular. Segundo o grupo Covid-19 Analytics, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), no dia 11 de janeiro deste ano, o R0 ou Rt, como é chamada a taxa de transmissão (ou reprodução) do coronavírus, era de 2,57.
Isso significa dizer que 100 pessoas infectadas têm a capacidade de transmitir o vírus para outras 257 não infectadas. Epidemiologistas alertam que o ideal é que o índice se mantenha abaixo de 1, assim a circulação do coronavírus pode ser considerada como "controlada".
Os números vêm crescendo paulatinamente desde o dia 11 de dezembro de 2021, quando o Ceará registrava R0 de 1,32. Em um mês, ele praticamente dobrou para 2,57.
Antes desse período, o Ceará já havia apresentado um outro momento com índices altos de transmissão. Na primeira quinzena de novembro, o estado chegou a atingir o índice 2 na taxa de reprodução do vírus, ou seja, 100 pessoas transmitiam para outras 200.
Antes de tudo, entre o fim de agosto e o dia 14 de outubro, o grupo considerou que a taxa foi zerada, ou seja, a transmissão praticamente não ocorria no estado. Neste período, os índices da pandemia foram baixos, com poucos casos e óbitos provocados pela doença viral.
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