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quarta-feira, 25 de dezembro de 2024

Dois em cada 10 imóveis no Ceará são alugados e mais da metade das casas próprias são frutos de herança

 


Foto Sistema Verdes Mares 
Dentre os mais de 3 milhões de domicílios ocupados no Ceará, 666,2 mil estão com famílias que pagam aluguel para habitá-los, segundo o Censo Demográfico 2022. Os dados foram divulgados nesta última quinta-feira (19), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Esse quantitativo corresponde a 21,93% das residências, uma proporção de aproximadamente dois imóveis alugados para cada dez. Desse total, 662 mil (ou seja, 74,35%) possuem apenas um banheiro, enquanto 4,3 mil não têm sequer um espaço sanitário.

A maioria desses bens alugados (42.898) foi erguida com alvenaria sem revestimento. Já 275 unidades foram construídas com taipa sem acabamento e 144 com madeira para construção. O restante (1.367) foi feito de outros materiais não especificados na pesquisa.

Já o número de bens próprios é muito superior, chegando a 2,1 milhões. Ou seja, a cada 10 pessoas, 7,1 vivem em casas próprias. No entanto, quase a totalidade dos proprietários (2 milhões) têm o bem herdado ou ganhado.

Com informações do Diário do Nordeste.

Ansiedade e depressão aumentaram 25% após a pandemia do coronavírus

Foto Reprodução , via  Ceará Agora 
As sequelas da pandemia de covid-19 são, geralmente, associadas a fadiga, esquecimento, taquicardia e falta de ar. Os anos de reclusão e medo de uma doença desconhecida, porém, deixaram outras marcas intensas, com aumento expressivo de transtornos mentais. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), houve um crescimento de 25% na prevalência da ansiedade e da depressão globalmente. Estudos também identificaram mais casos de abuso de álcool e suicídios. 

"A covid-19 afetou toda uma geração de pessoas, em todos os níveis", afirma Khalid Afzal, psiquiatra pediátrico da Universidade de Medicina de Chicago, nos Estados Unidos. Segundo o médico, tentativas de suicídio e visitas ao pronto-socorro relacionadas ao ato aumentaram significativamente alguns meses após o início da pandemia. No Brasil, um estudo realizado há dois anos pela Fiocruz revelou que, após a primeira onda da doença, houve uma redução de 13% nos casos. Porém, os autores também encontraram uma elevação expressiva dependendo da faixa etária e da região do país.

O estudo, publicado no International Journal of Social Psychiatry, constatou que, na região Norte, o excesso de suicídios chegou a 26% entre homens acima dos 60 anos. No Nordeste, o aumento foi de 40% entre mulheres nessa faixa etária. "Nosso trabalho evidencia a importância de tratar o suicídio para além de um problema de saúde individual, pois se trata de uma questão com profunda relação com as desigualdades econômicas e de acessos aos serviços sociais e de saúde pública", revelou o autor do estudo, o epidemiologista Maximiliano Ponte, da Fiocruz Amazônia.

Com informações do Site Correio Braziliense, via Site Ceará Agora

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