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Em 2022, o Brasil liderou em ataques de phishing no WhatsApp, aponta relatório divulgado pela Kaspersky. Segundo a empresa de cibersegurança e privacidade digital, o índice divulgado representa o dobro de ataques registrados 2021.
A distribuição de mensagens maliciosas por meio de apps de mensagem foi maioria no WhatsApp, com 82,71% das notificações. Telegram (14,12%) e Viber (3,17%) chegam logo em seguida. A pesquisa também revela que o país é o quarto no mundo que mais sofre phishing via e-mail.
Ao clicar no link enviado para o aplicativo, o usuário pode ter os dados compartilhados. Estas informações podem ser usadas em golpes como compras online e criação de contas laranja. A técnica mais utilizada pelos golpistas é a criação de sites piratas (idênticos aos originais) que coletam estas informações pessoais.
CASOS DE PHISHING
Clientes de serviços para entrega de encomendas foram os mais atacadas por phishing, com 27,38%. Lojas virtuais (15,56%), sistemas de pagamento (10,39%) e bancos (10,39%) também são alvos da fraude.
"Os fraudadores enviam e-mails falsos que simulam ser de empresas de entrega conhecidas e dizem haver problemas com uma entrega. O e-mail inclui um link para um site falso, onde são solicitadas informações pessoais ou dados financeiros. Se a vítima cair no golpe e fornecer essas informações, além do acesso à conta e a possível perda do dinheiro ali armazenado, ela pode perder sua identidade e credenciais bancárias, que podem ser vendidas na Dark Web", explicou, em nota publicada no site, a Kaspersky.
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