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sexta-feira, 12 de julho de 2024

Entenda o golpe do Pix errado e saiba como não ser enganado

 


Foto Shutterstock
À medida que o Pix vai sendo cada vez mais utilizado para pagamento e transferência de dinheiro, aumentam também relatos de golpes que tentam dar prejuízo a clientes de bancos.

Um deles, que viralizou recentemente nas redes sociais, é o golpe do Pix errado. A Agência Brasil preparou uma reportagem para você entender como funciona a artimanha dos criminosos e se proteger das tentativas de golpe.
O golpe

O Pix bateu recorde de transações na última sexta-feira (5). Foram 224 milhões de transferências entre contas bancárias, segundo o Banco Central (BC). Com um número tão grande de transações, não é difícil crer que algumas tenham sido feitas realmente por engano.

É justamente neste cenário que golpistas passam a praticar o golpe do Pix errado. O primeiro passo dado pelos fraudadores é fazer uma transferência para a conta da potencial vítima. Como parte das chaves Pix é um número de telefone celular, não é difícil para o golpista conseguir um número telefônico e realizar um Pix.

Logo em seguida à transferência, a pessoa entra em contato com a pessoa pelo número de telefone, seja ligação ou mensagem de WhatsApp, por exemplo.

Uma vez feito contato, o criminoso tenta convencer a vítima de que fez a transferência por engano e usa técnicas de persuasão para que o suposto beneficiado devolva o dinheiro.

“Estava precisando receber um dinheiro para pagar o aluguel, mas o rapaz mandou no número errado. Você pode transferir aqui para mim”, relata um usuário do X (antigo Twitter), cuja mãe teve R$ 600 depositados na conta bancária.

Na tentativa de convencimento, está uma das chaves para o golpe dar certo: a pessoa mal-intencionada pede a devolução em uma conta distinta da que fez a transferência inicial.

É intuitivo pensar que a primeira forma de descobrir se o contato suspeito trata-se de um golpe é checar se o dinheiro realmente foi depositado na conta da vítima. Para isso, basta conferir o extrato bancário. O fator que leva a pessoa ao erro é que realmente o dinheiro está na conta.

A partir do momento em que a vítima se convence e decide fazer um Pix para a conta indicada como forma de devolver o dinheiro, ela caiu no golpe.

Estorno

O prejuízo acontece porque, em paralelo ao trabalho de convencer a vítima, o golpista se utiliza de um mecanismo criado justamente para coibir golpes, o Mecanismo Especial de Devolução (Med).

O mecanismo exclusivo do Pix foi criado para facilitar as devoluções em caso de fraudes, aumentando as possibilidades de a vítima reaver os recursos. Os criminosos acionam o procedimento, alegando que foram enganados pela pessoa que, na verdade, é a vítima.

A transação alegada é analisada. No entanto, quando os bancos envolvidos nas transferências percebem que a vítima verdadeira recebeu o valor e logo em seguida transferiu para uma terceira conta, entendem essa triangulação como típica de um golpe.

Daí, ocorre a retirada forçada do dinheiro do saldo da pessoa enganada. Desta forma, o golpista que já tinha recebido o dinheiro de volta voluntariamente consegue mais uma devolução, em prejuízo da vítima.

Uma vez constatado que caiu no golpe, a pessoa pode também acionar o mecanismo de devolução. No entanto, a conta que recebeu o dinheiro transferido por “boa fé” pode já estar zerada, sem saldo para restituir o prejuízo.

Com informações da Agência Brasil.

Quase 1,8 tonelada de drogas foi apreendida nas rodovias federais do Ceará em 2024; número supera o total de 2023

Foto Divulgação/PRF
Quase 1,8 tonelada de drogas foi apreendida pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) em todo o estado do Ceará nos primeiros seis meses deste ano nas rodovias federais do estado. O número supera o total do ano de 2023, quando 794 kg de entorpecentes foram capturados.

Ainda conforme e PRF, 42 pessoas foram presas por tráfico também neste ano. Liderando os números estão as apreensões de maconha e skunk, que somam 1.171,7 kg no primeiro semestre, um aumento de 290% em relação aos 403 kg apreendidos em 2023.

As apreensões de cocaína totalizam 597,8 kg, 190% de aumento se comparado com 2023, onde foram apreendidos 314 kg.

Completam o balanço semestral da PRF no Ceará, 2,9 kg de crack e 25 kg de insumos utilizados pelas organizações criminosas para produzir e aumentar o volume de drogas como a cocaína e o crack.

A fiscalização em veículos de transporte de passageiros também teve um recorte no balanço divulgado pela PRF no Ceará: foram 14 ocorrências que resultaram em 130,8 kg de entorpecentes apreendidos em bagagens de passageiros.

Conforme o órgão, os resultados foram obtidos a partir de operações direcionadas para o combate ao tráfico de drogas que foram responsáveis pelas ocorrências com apreensão de grandes volumes.

Além das operações, ao longo do primeiro semestre, várias apreensões foram feitas a partir da fiscalização de rotina da PRF.

“A PRF tem essa característica peculiar de uma simples fiscalização de trânsito poder evoluir para uma ação de combate à criminalidade, isso devido à expertise do policial, que conhece as características habituais dos condutores e veículos da região que trabalha e durante a abordagem consegue identificar sinais de alerta”, explicou o PRF Anthony Lima, Superintendente da PRF no Ceará.

Com informações do G1 Ceará.

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