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quarta-feira, 24 de julho de 2024

Travesti morta a facadas em Juazeiro respondia vários procedimentos criminais

Familiares da travesti morta a golpes de faca neste domingo (21) ainda resolvem pendências para liberação do corpo pela Pefoce

Demontier Tenório (Foto: Reprodução)https://www.miseria.com.br/

Daniele trabalhava como manicure

Familiares da travesti morta a golpes de faca neste domingo (21) ainda resolvem pendências para liberação do corpo pela Pefoce. Trata-se da manicure Porfiro Raimundo Diego da Silva, de 21 anos, de nome social Daniele, que residia na Travessa Dr. Francisco Monteiro (Triângulo) em Juazeiro. Ela respondia procedimentos por crimes de tráfico de drogas, furtos, desacato, dois roubos e histórico de violações do monitoramento eletrônico. Inclusive, já tinha sido vítima de atentado à bala.

O assassinato aconteceu por volta das 07h30min de domingo quando usava drogas com José Weliton Barbosa Silva, de 25, o “Brainha” que morava na Rua Rui Barbosa (Santa Tereza). Houve uma discussão a qual evoluiu para o conflito com arma branca saindo os dois lesionados na chamada Faixa de Gaza. Daniele morreu no cruzamento das ruas José Marrocos e São Damião, enquanto “Brainha” ainda foi socorrido ao HRC, onde morreu. Ele usava tornozeleira e respondia por assaltos, furtos, lesões corporais, receptação e tráfico de drogas.

Uma das prisões de Daniele foi no dia 24 de julho de 2021 quando tinha apenas 18 anos. Mediante ameaça com canivete, ela tomou o celular e R$ 50,00 de um motorista. Além disso, ameaçou dois Guardas Municipais que estavam na rodoviária e prenderam-na. Daniele teria fretado o carro em Crato para deixar no Juazeiro, mas, perante o delegado, falou ter feito um programa sexual por R$ 40,00 dentro do veículo e foram trocar o dinheiro quando discutiu com o motorista na rodoviária.

ALERTA! PMDF esclarece se comer pão de forma pode afetar bafômetro

Alteração é sentida imediatamente após o consumo; em três minutos, impacto já é zero.
Pesquisa encomendada pela Proteste ー Associação Brasileira de Defesa do Consumidor mostrou que algumas marcas de pão de forma apresentam um teor significativo de etanol — acima do que é permitido para um produto ser considerado não alcoólico. Essa informação causou preocupação nos motoristas: consumir pão de forma poderia indicar presença de álcool no sangue em um teste do bafômetro, tornando a pessoa inapta a dirigir?

Nesta segunda-feira (22), o Comando de Policiamento de Trânsito (CPTran) da Polícia Militar do Distrito Federal fez testes públicos para mostrar que não é bem assim. O pão de forma, de fato, pode “aparecer” no bafômetro. Mas apenas se o teste for feito imediatamente após o consumo, o que não acontece nas abordagens policiais.

“Existe uma fase que precede a aplicação do teste, que é a entrevista. A abordagem começa justamente tendo uma entrevista com o condutor, conversando com ele, procurando saber se ele ingeriu bebida alcoólica, se ele eventualmente estava em uma festa e consumiu álcool, para poder entender o contexto que se apresenta ali naquela situação”, explica o major Wanderson Roldão. “O próprio tempo de conversa já é um tempo razoável para que esse álcool presente na boca da pessoa se dissipe”, acrescenta.

Pelos testes da PMDF, no caso de a pessoa ter consumido uma fatia de pão — de uma marca específica —, três minutos já seriam suficientes para que essa fatia não mais afetasse o bafômetro. “A gente repetiu os testes de minuto em minuto até ver em qual momento em que ele apresenta o resultado zero no equipamento. No terceiro teste, o equipamento já trouxe o resultado zerado”, aponta o terceiro-sargento Arthur Salgueiro.

Ainda no teste, os policiais mostraram que outros produtos também podem influenciar momentaneamente o bafômetro. É o caso, por exemplo, de enxaguantes bucais e sprays de própolis. Mas, assim, como com o pão de forma, o resultado vai ser zerado poucos minutos depois.

A orientação ao motorista que não ingeriu bebida alcoólica e, portanto, está dentro da lei é aceitar fazer o teste do bafômetro. Caso o primeiro aponte a ingestão e ela estiver convicta de que não houve, pode pedir para fazer novamente alguns minutos depois.

“O reteste não é previsto na legislação, mas a gente não vai deixar de fazer, justamente para prestar o serviço de qualidade à comunidade. E ali, se ela estiver falando a verdade, vai ser demonstrado que o ar era somente aquele da mucosa bucal e o teste vai dar zerado em apenas três minutos”, reforça o coronel Edvã Sousa, comandante do CPTran.

A legislação prevê multa de dez vezes o valor da infração gravíssima e suspensão do direito de dirigir por 12 meses a quem for flagrado conduzindo sob efeito de bebida alcoólica. Se o bafômetro acusar mais do que 0,34 miligramas de álcool por litro de ar, o motorista também sofre sanções penais, sendo conduzido à delegacia.

“Na verdade, o que a gente mais quer é que as pessoas não morram nas vias distritais. A busca da fiscalização é justamente perceber aquelas pessoas que estão sob influência de álcool. Então, a avaliação é feita a partir do ar do pulmão e não daquela concentração que possa haver na mucosa da boca. A gente já tem essa percepção e o sentido é efetivamente promover justiça”, arremata o major Roldão.(Ag. Brasília)

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