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sexta-feira, 5 de julho de 2024

Denúncias de violência contra idosos aumentam 13,57% no Ceará

 

Foto Thais Mesquita
 

Empurrões, agressões verbais e a negligência do abandono. Gestos do tipo, que marcam a pele e o psicológico, aumentaram contra idosos que vivem no Ceará. Cenário pôde ser observado por meio de um levantamento feito pela Secretaria dos Direitos Humanos do Ceará (Sedih). 

De acordo com balanço da pasta estadual, só entre janeiro e maio de 2024 foram 1.255 denúncias do porte feitas por meio do Disque 100. Número de queixas é 13.57% maior ao registrado no mesmo período de 2023, quando o índice dos primeiros cinco meses do período foi 1.105.

O balanço de delações de violências cometidas contra idosos no Estado neste ano, até o momento, é de: janeiro (309), fevereiro (240), março (280), abril (280) e maio (146). Indicativo alerta para a necessidade de ações preventivas e a importância de perceber os sinais,nem sempre visíveis, de maus-tratos a esse grupo.

Conforme Socorro França, titular da Sedih, o maior tipo de ato violento realizado é o do abandono. "São idosos que são deixados nas paradas de ônibus e que não sabem voltar pra casa, que são deixados nos hospitais e não sabem voltar pra casa. São idosos que fazem empréstimos consignados sem saber se fizeram (pois) foi um parente que fez e no final do mês eles não receberam quase nada. Não tem como comprar um alimento, não tem como comprar um remédio", diz a representante da pasta.

Com informações do O Povo.

Ceará tem média de 1,2 mil casos de dengue por mês

Foto Fabiane de Paula 
 

Apesar de o Ceará não estar incluído no mapa brasileiro mais afetado pela dengue, o Estado tem uma média de 1,2 mil casos por mês – são 7.603 diagnósticos, com 2 mortes causadas pela doença, até o momento. No primeiro semestre do ano passado, o Estado registrou 8.469 casos de dengue e 5 óbitos. 

Neste ano, numa situação mais delicada, 15 pacientes tiveram a forma grave da doença, quando entre 3 e 7 dias após o início dos sintomas há uma piora crítica do estado de saúde – com dor abdominal intensa e até sangramento – e risco de vida, como explica o Ministério da Saúde.

Os dados são da Secretaria da Saúde do Ceará, disponibilizados na plataforma Integrasus, com atualização feita na terça-feira (2). Em geral, o primeiro semestre concentra os números da doença devido à quadra chuvosa, entre fevereiro e maio.

Existem 4 sorotipos de dengue, mas o Ceará está com a circulação apenas do DENV-1 e DENV-2. No Brasil, o aumento de casos da doença acontece devido ao sorotipo 3, como explica o superintendente da Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP) Luciano Pamplona.

“Apesar do País estar vivendo a maior epidemia de dengue em sua história, o cenário epidemiológico do Ceará não seguiu essa tendência. Em parte, porque os sorotipos circulantes já haviam causado epidemias anteriores no Nordeste”, completa.

Com informações do Diário do Nordeste.

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