Cerca de 800 cargos de órgãos federais existentes no Ceará deverão ser reavaliados pelo presidente eleito Jair Bolsonaro e a meta é cortar os que não tenham efetividade para a União. A afirmação é do presidente estadual do PSL, deputado federal eleito Heitor Freire (PSL), que participou de almoço com empresários, na Capital cearense, nesta última sexta-feira (9).
Durante encontro, Freire disse que a equipe de transição do futuro Governo de Jair Bolsonaro (PSL) está “avaliando” a extinção ou privatização de órgãos federais, alguns no Estado. No Ceará, 43 órgãos vinculados à União serão impactados e alguns extintos, segundo informou o dirigente. A decisão será divulgada no dia 12 de dezembro, data limite para divulgação dos ocupantes dos ministérios.
O deputado eleito afirmou que com relação ao BNB, o novo presidente deverá ser um técnico capacitado. Disse que entregou três nomes para o presidente avaliar. Ele destacou ainda a ideia de criação de uma Secretaria do Nordeste, para cuidar de projetos voltados para a Região. A ideia é defendida pela bancada de parlamentares nordestinos aliados a Jair Bolsonaro, mas ainda não foi tratada com o presidente eleito.
Quanto ao Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), o órgão deverá ficar vinculado ao Ministério da Infraestrutura, e dará continuidade as obras da Transposição do Rio São Francisco. Com informações do Ceará Agora.
Durante encontro, Freire disse que a equipe de transição do futuro Governo de Jair Bolsonaro (PSL) está “avaliando” a extinção ou privatização de órgãos federais, alguns no Estado. No Ceará, 43 órgãos vinculados à União serão impactados e alguns extintos, segundo informou o dirigente. A decisão será divulgada no dia 12 de dezembro, data limite para divulgação dos ocupantes dos ministérios.
O deputado eleito afirmou que com relação ao BNB, o novo presidente deverá ser um técnico capacitado. Disse que entregou três nomes para o presidente avaliar. Ele destacou ainda a ideia de criação de uma Secretaria do Nordeste, para cuidar de projetos voltados para a Região. A ideia é defendida pela bancada de parlamentares nordestinos aliados a Jair Bolsonaro, mas ainda não foi tratada com o presidente eleito.
Quanto ao Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), o órgão deverá ficar vinculado ao Ministério da Infraestrutura, e dará continuidade as obras da Transposição do Rio São Francisco. Com informações do Ceará Agora.
Moro vai prender corruptos com "rede arrastão", diz Bolsonaro
O presidente eleito, Jair Bolsonaro, (PSL) prometeu intenso combate à corrupção durante seu governo com o juiz federal Sérgio Moro à frente do Ministério da Justiça. "Moro vai pegar vocês, corruptos. Antes ele pescava de varinha, agora vai ser com rede arrastão de 500 metros", afirmou durante live realizada em sua conta no Facebook nesta última sexta-feira, 9.
Ele também disse que Moro terá carta branca para trabalhar e voltou a dizer que conversou com o juiz somente após o segundo turno das eleições 2018. Antes disse, a única interação entre os dois havia sido meses antes em uma conversa rápida em um aeroporto. Com isso, Bolsonaro afasta qualquer questionamento sobre interferências no processo eleitoral e a possibilidade de que o convite para assumir o ministério tivesse sido feito antes da hora.
Bolsonaro critica questão do Enem sobre LGBTs
Bolsonaro aproveitou para criticar o ensino da ideologia de gênero nas escolas e o atual modelo do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Neste ano, a prova trouxe temas como feminismo, ditadura militar e gírias do universo LGBT: "O que interessa a linguagem daquelas pessoas? Podem ter certeza que não vai ter questão deste tipo ano que vem, apenas o que interessa ao futuro do nosso Brasil. Queremos que a molecada aprenda algo que dê futuro. Quer ser feliz com outro homem ou outra mulher, tudo bem, mas não fica enchendo o saco na escola", afirmou.
O futuro presidente também confirmou que retornará a Brasília na próxima semana, apesar do feriado, para continuar os trabalhos da equipe de transição. Ele prometeu que os nomes dos ministros da Educação, Saúde e Relações Exteriores serão anunciados nos próximos dias.
Exploração da Amazônia
Na transmissão, Bolsonaro demonstrou interesse em permitir que empresas de alguns países explorem os recursos naturais da Amazônia. Ele questionou "por que não fazer acordo" para explorar a região "sem viés ideológico".
Nos 40 minutos de sua fala, durante a qual por diversas vezes criticou a gestão do meio ambiente no Brasil, Bolsonaro afirmou que o Ibama e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) cometem "caprichos". O presidente eleito ainda disse que pretende avançar com o turismo em áreas protegidas ambientalmente para garantir que não sejam abandonadas.
"Se tivesse hotéis em áreas protegidas, o meio ambiente estaria preservado. O turismo preservaria o meio ambiente e não essa forma xiita do Ibama", afirmou.
Embora demonstre interesse em explorar a Amazônia, Bolsonaro não informou quais setores e países teriam acesso à região em seu governo. Mais uma vez, apenas citou o mercado de nióbio, que, segundo o presidente eleito, "não será privatizado". Disse ainda que "parece que 40% das multas (ambientais) aos produtores" vão para organizações não governamentais. "Não vai ter ativismo", acrescentou.
Com informações da Agência Estado.
Ele também disse que Moro terá carta branca para trabalhar e voltou a dizer que conversou com o juiz somente após o segundo turno das eleições 2018. Antes disse, a única interação entre os dois havia sido meses antes em uma conversa rápida em um aeroporto. Com isso, Bolsonaro afasta qualquer questionamento sobre interferências no processo eleitoral e a possibilidade de que o convite para assumir o ministério tivesse sido feito antes da hora.
Bolsonaro critica questão do Enem sobre LGBTs
Bolsonaro aproveitou para criticar o ensino da ideologia de gênero nas escolas e o atual modelo do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Neste ano, a prova trouxe temas como feminismo, ditadura militar e gírias do universo LGBT: "O que interessa a linguagem daquelas pessoas? Podem ter certeza que não vai ter questão deste tipo ano que vem, apenas o que interessa ao futuro do nosso Brasil. Queremos que a molecada aprenda algo que dê futuro. Quer ser feliz com outro homem ou outra mulher, tudo bem, mas não fica enchendo o saco na escola", afirmou.
O futuro presidente também confirmou que retornará a Brasília na próxima semana, apesar do feriado, para continuar os trabalhos da equipe de transição. Ele prometeu que os nomes dos ministros da Educação, Saúde e Relações Exteriores serão anunciados nos próximos dias.
Exploração da Amazônia
Na transmissão, Bolsonaro demonstrou interesse em permitir que empresas de alguns países explorem os recursos naturais da Amazônia. Ele questionou "por que não fazer acordo" para explorar a região "sem viés ideológico".
Nos 40 minutos de sua fala, durante a qual por diversas vezes criticou a gestão do meio ambiente no Brasil, Bolsonaro afirmou que o Ibama e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) cometem "caprichos". O presidente eleito ainda disse que pretende avançar com o turismo em áreas protegidas ambientalmente para garantir que não sejam abandonadas.
"Se tivesse hotéis em áreas protegidas, o meio ambiente estaria preservado. O turismo preservaria o meio ambiente e não essa forma xiita do Ibama", afirmou.
Embora demonstre interesse em explorar a Amazônia, Bolsonaro não informou quais setores e países teriam acesso à região em seu governo. Mais uma vez, apenas citou o mercado de nióbio, que, segundo o presidente eleito, "não será privatizado". Disse ainda que "parece que 40% das multas (ambientais) aos produtores" vão para organizações não governamentais. "Não vai ter ativismo", acrescentou.
Com informações da Agência Estado.
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