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terça-feira, 20 de novembro de 2018

Feriadão registrou 5 assassinatos de mulheres no Ceará - No ano, são 419 casos

A jovem Jakielle foi morta a tiros na cidade de Tauá

Subiu para 419 o número de mulheres assassinadas no Ceará em 2018. No fim de semana prolongado pelo feriado da Proclamação da República, mais cinco mulheres foram mortas no estado, sendo dois casos em Fortaleza e outros três no Interior, nas cidades de Juazeiro do Norte, Senador Pompeu e Tauá. A maioria dos casos permanece em mistério e sendo investigada pela Polícia.
A sequência de morte de mulheres no feriadão da Proclamação da República começou ainda na sexta-feira, quando uma dona de casa de 45 anos foi assassinada em Juazeiro do Norte. Tratava-se de Ediceuma Vieira de Jesus, que foi levada até o Hospital Regional do Cariri pelo companheiro, um ex-presidiário e que agora surge como principal suspeito do crime.
No sábado (17), dois assassinatos vitimaram mulheres em Fortaleza. Pela manhã, o corpo de Sandra Soares Bezerra, 34 anos, foi localizado pela Polícia quando era transportado numa carroça na Barra do Ceará (zona Oeste). Ela teria sido torturada e morta por traficantes da comunidade do Gueto.
No mesmo dia, outra mulher – ainda não identificada – foi morta, a tiros, na zona Sul da Capital.

Interior - Na cidade de Tauá, na Região dos Inhamuns, bandidos invadiram uma residência na noite de sábado e mataram, a tiros, a jovem Maria Jakielle Inácio de Oliveira, 20 anos.
No domingo, Maria Lucimar Lima de Oliveira, 52 anos, foi morta, a tiros, no bairro Pavãozinho, na periferia da cidade de Senador Pompeu.

Paraguai expulsa traficante brasileiro que matou mulher em sua cela de prisão


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No sábado (17), Marcelo Piloto matou a facadas uma jovem de 18 anos dentro da cela onde estava preso em Assunção, no Paraguai

O presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez, expulsou o narcotraficante brasileiro Marcelo Fernando Pinheiro Veiga, conhecido como "Marcelo Piloto", do país.
Por meio de sua conta no twitter, Benítez confirmou a extradição de Piloto para o Brasil. Segundo ele, a medida foi tomada para que o Paraguai "não seja uma terra de impunidade para ninguém".
Segundo o governo paraguaio, Piloto deixou Assunção em um avião da Força Aérea do país com destino a Ciudad del Leste. De lá, o criminoso cruzou a fronteira e foi entregue às autoridades brasileiras em Foz do Iguaçu (PR). Piloto será transferido para o presídio federal de Catanduvas (PR).
A extradição-relâmpago ocorre dois dias depois de o traficante Marcelo Piloto matar uma jovem de 18 anos dentro de uma cela onde estava preso em Assunção, a capital do país vizinho.
Piloto, apontado como um dos líderes da facção criminosa Comando Vermelho no Rio, teria golpeado e esfaqueado a vítima durante uma visita privada no último sábado (17) para, segundo as investigações, evitar sua extradição ao Brasil.
Condenado a mais de 25 anos no Brasil por um homicídio e dois roubos, Piloto tentava há meses evitar sua extradição, autorizada pela Justiça do Paraguai em 30 de setembro.

Ficha Criminal - Marcelo Piloto é apontado como chefe do tráfico de drogas do Complexo de Manguinhos, na zona norte carioca, e foi preso no dia 13 de dezembro de 2017 em uma megaoperação na cidade de Encarnación, a cerca de 360 km de Assunção.
Segundo informações do disque-denúncia, ele também foi chefe do tráfico de drogas das favelas Mandela 1, 2 e 3, igualmente na zona norte do Rio, onde ainda exerce influência. Depois, virou "matuto", como é chamado o responsável por abastecer as facções com armas e drogas.
Piloto possui uma extensa ficha criminal, que inclui acusações de homicídio, tráfico e associação para o tráfico de drogas, latrocínio e roubos.
Ele é acusado de fazer parte do grupo criminoso que protagonizou o resgate de Diogo de Souza Feitoza, o DG, em 2012. Na ocasião, um bando de dez homens fortemente armados invadiu a 25ª Delegacia de Polícia, no Engenho Novo, na zona norte do Rio, para retirar o suspeito do local.
Além de chefiar as bocas de fumo na região de Manguinhos, Piloto também já foi investigado por envolvimento em um esquema de compra ilegal de unidades habitacionais do programa Minha Casa Minha Vida.

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