Para exercer a medicina no Brasil após cursar a faculdade no Exterior, mais de 900 médicos realizam, neste fim de semana, a segunda etapa do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeira (Revalida). Médicos brasileiros que estudaram medicina no Exterior e estrangeiros que querem trabalhar no Brasil precisam realizar o exame. A prova é aplicada neste domingo,18, em Brasília, Curitiba, São Luís, Manaus e Belo Horizonte.
A segunda etapa do Revalida é uma prova de habilidades clínicas na qual o participante percorre 10 estações para resolução de tarefas sobre investigação de história clínica, interpretação de exames complementares, formulação de hipóteses diagnósticas, demonstração de procedimentos médicos e aconselhamento a pacientes ou familiares.
A exigência do exame foi um dos pontos anunciados por Jair Bolsonaro como requisito para a participação de profissionais cubanos no programa Mais Médicos. Se fosse presidente, exigiria um Revalida presencial. "Assistir o médico a atender o povo. Porque o que temos ouvido são muitos relatos de verdadeiras barbaridades. Não queremos isso para ninguém", afirmou o presidente eleito.
Alegando que o governo eleito questiona a preparação dos médicos cubanos ao exigir que eles se submetam à revalidação do título para serem contratados, o governo de Cuba decidiu deixar o programa na última quarta-feira,14. Criado em 2013, no governo Dilma Rousseff, o programa busca levar médicos a regiões distantes e às periferias do país. O programa foi firmado mediante convênio entre os governos do Brasil e de Cuba, por meio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), que dispensava a validação do diploma dos profissionais. Na ocasião, o acordo foi questionado por entidades médicas brasileiras.
Cubanos
Há cubanos fazendo a prova neste fim de semana. A exigência é feita tanto para médicos brasileiros que estudaram medicina no Exterior quanto para os estrangeiros que querem trabalhar no Brasil. Exceção só era aberta, até agora, aos participantes do programa Mais Médicos, depois que as vagas não eram preenchidas por formados no Brasil ou então por formados no Exterior, de qualquer nacionalidade, que tivessem se submetido ao Revalida. Entre os candidatos que fazem prova em Brasília está o cubano Pierre Oliveira (nome fictício a pedido dele).
Há cubanos fazendo a prova neste fim de semana. A exigência é feita tanto para médicos brasileiros que estudaram medicina no Exterior quanto para os estrangeiros que querem trabalhar no Brasil. Exceção só era aberta, até agora, aos participantes do programa Mais Médicos, depois que as vagas não eram preenchidas por formados no Brasil ou então por formados no Exterior, de qualquer nacionalidade, que tivessem se submetido ao Revalida. Entre os candidatos que fazem prova em Brasília está o cubano Pierre Oliveira (nome fictício a pedido dele).
Ele contou que abandonou o Mais Médicos há dois anos, por considerar injustas as condições do programa. Casado há 4 anos com uma brasileira e com dois filhos, Oliveira trabalhou em uma cidade do interior do Mato Grosso pelo programa. Ele contou que desde que deixou o Mais Médicos tem se dedicado a estudar para o Revalida.
O professor cubano Juan Martin (nome também fictício) aguardava a filha na saída do local de provas. A filha, de 26 anos, estudou medicina em Cuba. "Cuba tem muito bons profissionais", defendeu. Com informações Agência Brasil.
Bolsonaro receberá mais de R$ 60 mil mensais a partir de janeiro
A partir de janeiro do ano que vem, quando assumir a presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL) passará a receber um total de R$ 60.236,15 mensais. A informação é do jornalista Lauro Jardim, no 'Globo'.
Como explica o blog, além do salário de presidente, que é de R$ 30.934,70, Bolsonaro estará apto a se aposentar pelo antigo Instituto de Previdência dos Congressistas (IPC) e poderá receber da Câmara R$ 29.301,45 por mês.
Ainda de acordo como texto, o futuro presidente também recebe o salário de capitão reformado. Procurado pela reportagem, Bolsonaro não informou o valor.
Apesar de o teto constitucional ser de R$ 33,7 mil, a regra não se aplica a aposentados pelo IPC.
A informação é do jornalista Lauro Jardim, no 'Globo'.
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