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sexta-feira, 27 de setembro de 2024

Justiça da Argentina ordena prisão de Maduro por crimes contra a humanidade

 


A Justiça Federal da Argentina ordenou nessa segunda-feira (23) a prisão imediata do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e do ministro do Interior, Justiça e Paz, Diosdado Cabello, no âmbito de uma investigação por crimes contra a humanidade no país sul-americano. 

A Justiça ordenou que, além de solicitar a prisão de Maduro e Cabello, os dois homens mais poderosos do país caribenho, as autoridades policiais colham depoimentos de ambos os funcionários, e pediu “sua captura internacional via Interpol”. 

A denúncia foi apresentada em 2023 por familiares de vítimas venezuelanas e pela Fundação Clooney para a Justiça e pelo Fórum Argentino para a Defesa da Democracia (FADD). Além disso, foi apoiada pela Anistia Internacional e é a primeira medida do gênero organizada contra Maduro e membros do seu governo, que é investigado desde novembro de 2021 por um procurador do Tribunal Penal Internacional por possíveis crimes contra a humanidade cometidos durante a repressão a protestos ocorridos em 2017. 

No entanto, a medida tem um alcance muito limitado e não significa que Maduro, que governa a Venezuela desde o início de 2013, e é seriamente questionado pela comunidade internacional após as eleições presidenciais de julho passado, seria imediatamente detido. 

O presidente da Venezuela foi declarado vencedor dessas eleições pelo Conselho Nacional Eleitoral, controlado pelo chavismo, mas a organização não apresentou resultados detalhados por centro e posto de votação. A oposição maioritária recolheu provas que indicam que o seu candidato, Edmundo González Urrutia, obteve uma vitória esmagadora. 

Em primeira instância, o caso ouvido na Argentina tinha sido arquivado, mas um tribunal superior ordenou a sua reabertura devido à “jurisdição universal” neste tipo de crimes. 

A Argentina tem um histórico de casos deste estilo, sendo talvez o mais emblemático aquele que foi aberto em 2010 pelos crimes contra a humanidade cometidos em Espanha pelo regime de Franco. Esta investigação já dura 14 anos e, embora tenha incluído depoimentos de familiares das vítimas, nunca conseguiu garantir a prisão de um dirigente para avançar com o processo.

A investigação foi promovida por autoridades argentinas, como o ministro da Segurança da Cidade de Buenos Aires, Waldo Wolff. Além disso, Patricia Bullrich, ministra da Segurança de Javier Milei, esteve presente na audiência em que foi solicitado o pedido de prisão contra Maduro. 

Este fato acrescenta um novo capítulo de tensão a uma história de entreveros entre Javier Milei e Nicolás Maduro. 

Também na segunda-feira, o Ministério Público da Venezuela solicitou mandados de prisão contra o Presidente da Argentina, Javier Milei, sua irmã e Secretária-Geral da Presidência, Karina Milei, e o Ministro de Segurança, Patrícia Bullrich. Ele os acusa de roubo qualificado, entre outros crimes, pela retenção de um avião da estatal venezuelana Emtrasur. 

O Governo da Argentina rejeitou estas acusações e até o porta-voz presidencial, Manuel Adorni, classificou-as como “delírio”. 

* Com informações da CNN

Pai e filho são mortos por urso dentro de casa; animal já tinha matado 35 cachorros


Um pai e um filho morreram após serem brutalmente atacados por um urso pardo que invadiu sua casa na segunda-feira (23), na Rússia. Em dois dias, os ataques do animal deixaram duas pessoas e 35 cães mortos. Ele foi morto a tiros.

O urso pardo invadiu uma residência na região de Luchegorsk , na Rússia, e matou um homem de 87 anos e seu filho, de 56 anos, de acordo com o canal US Sun. No dia anterior, o animal tinha entrado em um abrigo de animais próximo, onde matou 35 cães.
 
A diretora do abrigo, Olga Zamyshlyaeva , disse ao canal que os cães estavam acorrentados dentro dos canis e não conseguiram escapar quando o animal perturbado contornou a cerca "de madeira e frágil" e entrou nas instalações.

Ela disse que pegadas de urso foram descobertas na cena. “O urso chegou à noite.Não temos segurança aqui. Os cães são mantidos em canis.” disse Zamyshlyaeva.

 
Caçada

A polícia local bloqueou a área e impôs um toque de recolher, enquanto os inspetores de caça receberam ordens imediatas de localizar e executar o urso. Moradores locais temiam que ele matasse novamente.

Horas depois, o animal foi morto a tiros, de acordo com informações locais e registros em fotos. O especialista em ursos Sergey Aramilev, ouvido pelo Sun, acredita que o animal estava infectado com raiva ou foi ferido por caçadores. “Um urso saudável definitivamente não faria isso, nem chegaria perto de uma área povoada”, afirmou.

O urso também parecia estar abaixo do peso, o que sugere que ele estava doente. 
 
Fonte: iG

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