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domingo, 16 de janeiro de 2022

Ceará tem ocupação de 70,53% em UTIs para pacientes com coronavirus e 57,75% nas enfermarias

O Ceará registrou ocupação de 70,53% das suas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) voltadas para o tratamento de Covid-19. Os dados da plataforma IntegraSUS, da Secretária da Saúde do Estado (Sesa), atualizados até às 19h12min desta sexta-feira, 14, também mostram o índice de ocupação de 70,5% em UTIs para adultos.

As UTIs infantis registram índice de 79,31%. Já em relação as alas destinadas ao atendimento neonatal e gestantes, ambas marcam 50% de ocupação. O monitoramento considera unidades médicas públicas e particulares.

Até o momento, a taxa média de ocupação das enfermarias está em 57,75%, com os leitos voltados para adultos com ocupação de 55,3%. Já na ala infantil registra ocupação de 72.65%. A ocupação em leitos voltados para atendimento de gestantes está em 37.7%, enquanto que a ala de atendimento neonatal não apresenta leitos ativos.

O Estado ainda tem 90 pessoas aguardando transferência para leitos de enfermaria — sendo 47 delas na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e outras 43 em unidades hospitalares municipais. Outros 53 pacientes no Ceará aguardam transferência para leitos de UTI, sendo 21 deles em UPAs e 32 em unidades hospitalares municipais.
Leitos de UTI

Em toda a pandemia no Ceará, o dia que teve maior taxa de ocupação em leitos de UTI, no Estado, foi 19 de abril de 2021. Naquele dia, 1.545 pessoas estavam internadas nos 1.639 leitos ativos — ou seja, 94,2% dos leitos estavam ocupados.

Já o dia em que mais leitos estavam abertos em unidades de terapia intensiva também foi em abril do ano passado, no dia 6, quando havia 1.717 leitos ativos para pacientes com Covid-19 no Ceará. Destes, 92,4% estavam ocupados (havia 1.586 pacientes internados).

Leitos de enfermaria

Essa data, 6 de abril, em 2021, também foi o dia com mais leitos de enfermaria ativos. Eram 3.648 leitos e 2.908 pessoas internadas. A ocupação na enfermaria, naquele dia, era de 79,7%.

A maior taxa de ocupação nas enfermarias específicas para Covid-19 no Ceará também ocorreu em abril do ano passado, no dia 20, um dia depois da maior taxa ter sido atingida também nos leitos de UTI. Naquele dia 20 de abril, a taxa de ocupação na enfermaria Covid-19 chegou a 83,9% dos 3.226 leitos. Foram 2.708 pessoas internadas.

Com informações do O Povo.

Pelo menos 20 agências bancárias fecham no Ceará após aumento de casos de Covid



No Ceará, aproximadamente 20 agências bancárias foram fechadas nesta terça-feira, 11, por conta de casos de contaminação de Covid-19 ou Influenza em funcionários. O levantamento é do Sindicato dos Bancários do Ceará.

O presidente do Sindicato, Carlos Eduardo Bezerra, alerta, no entanto, que esse número pode ser ainda maior, considerando que há dificuldade de obter informações junto a algumas instituições financeiras e as notificações estão ocorrendo, principalmente, a partir dos relatos dos próprios funcionários e do monitoramento que está sendo feito pelos dirigentes sindicais.

Segundo ele, há relatos de bancos com pelo menos 150 funcionários afastados. E também denúncias de que há funcionários que permanecem em atividade mesmo com sintomas.

“Era para ter fechado mais agência até. Estamos recebendo denúncias de gente que está trabalhando mesmo doente. O que não era para ocorrer porque o protocolo que negociamos diretamente com os bancos é de que neste caso fecha a agência, bota o pessoal para testagem, desinfeta a agência para poder reabrir com segurança”.

Ele explica que o tempo que uma agência permanece fechada em razão de surtos de Covid ou de Influenza entre os funcionários pode variar bastante. Inclusive, de um dia para outro. Isso porque são ocorrências que dependem dos protocolos específicos adotados pela instituição financeira, do perfil da agência, da quantidade de funcionários afastados por sintomas e das funções que eles exercem.

Há casos acompanhados pelo Sindicato, por exemplo, em que foi possível que a agência retomasse as atividades em segurança em três horas, mas, por outro lado, já teve unidade que permaneceu fechada por pelo menos três dias porque novos casos foram surgindo.

Bezerra explica que esse tipo de monitoramento começou a ser feito pelo Sindicato dos Bancários desde março de 2020, quando começou a pandemia, mas neste ano, esse movimento de fechamento de agências em razão do afastamento do trabalhador começou a se intensificar desde a última quarta-feira, dia 5.

“É um número muito grande. O que a gente percebe é que esse surto de contaminação que a gente vê nesse começo de 2022 tem uma velocidade de contágio muito grande. O que obviamente atemoriza os trabalhadores e traz a obrigação dos bancos de não expor seus funcionários e clientes a situações de saúde que não dá para controlar. Por isso, o mais prudente nesses casos, é mesmo o fechamento da agência”.

Ele reforça que, em razão do aumento de casos, o Sindicato tem circulado em frente às agências bancárias em Fortaleza com carro-som alertando sobre essas situações, os riscos da pandemia e protocolos de prevenção. “Porque ainda tem muita gente que acha que a pandemia acabou, que está tudo normal, quando não está”.

Procurada pelo O POVO, a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) informou que não tem levantamento de casos de agências fechadas em razão do afastamento de funcionários por Covid ou outras síndromes respiratórias.

Fonte: O Povo

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