Conversamos com o coordenador pedagógico de Engenharia Eletrônica da Universidade de Fortaleza (Unifor), Wellington Alves de Brito, que nos explicou 7 dicas básicas para evitar que você tenha problemas ao recarregar seu smartphone.
Será que usar um produto não original é assim tão arriscado? E como recarregar o aparelho de forma a não correr riscos de explosão e também de dar uma vida útil maior para a bateria do seu aparelho?
Confira agora:
1 – Quais os riscos para o uso de carregadores piratas?
Basicamente, pode-se apontar três riscos no uso de carregadores piratas: Dar choque, explodir ou pegar fogo. O melhor carregador que existe é o carregador original projetado para seu aparelho. O carregador pirata vai reduzir a vida útil de sua bateria. Isto porque, o carregador original tem controle de carga o que garante que ele forneça somente a quantidade de energia adequada para carregar a bateria, interrompendo este fornecimento quando a carga estiver completa.
2 – Por que é importante ser um carregador original?
O principal aspecto a considerar é que produtos piratas não passagem por checagem de qualidade nem recebem atestados de órgãos reguladores e, portanto, não seguem regras de segurança no processo de fabricação. Sem este processo de controle os fabricantes de carregadores piratas usam material de baixa qualidade e dimensões inadequadas como, por exemplo, fios muito finos, que faz com que o carregamento seja muito lento e pode levar ao superaquecimento. Como estes produtos não utilizam plásticos e fios anti-chamas isto levar provocar chamas, explosões e até mesmo fuga de corrente e provocação de choques elétricos.
3 – Pode acontecer problemas com um carregador original?
Pode, mas as chances são muito menores. Por exemplo, carregadores originais vêm com um fusível em seu interior que queima em caso de sobrecarga, impedindo que essa passe para o aparelho ou até para o ambiente, causando os incêndios e choques.
4 – É inseguro, por exemplo, usar o carregador em cima de produtos inflamáveis ou da cama? Gera risco de incêndio?
Com explicado antes, uma das possibilidades é que o aparelho ou os cabos aqueçam. Neste caso, pode haver produção de faíscas e, caso estas faíscas entre em contato com material inflamável, poderá gerar um incêndio de grandes proporções caso o ambiente seja propício.
5 – Que precauções se deve ter ao recarregar o smartphone?
No caso de uso de produtos não oficiais é melhor tomar algumas precauções como evitar usá-los durante a carga, pois isto pode forçá-lo mais ainda e acelerar o processo de aquecimento. Nunca deixar o celular carregando durante a noite, muito menos, em cima da cama ou debaixo do travesseiro ou de qualquer material inflamável, pois caso haja algum problema poderá desencadear um incêndio que se alastrará rapidamente podendo trazer consequências catastróficas.
6 – Usar fone de ouvido enquanto carrega o smartphone é perigoso?
O risco existe, assim como tem risco em usar o celular enquanto o mesmo está carregando. Mas este risco é maior, como já explicado, se o carregador não for original. No caso de fone com fio, se o mesmo estiver com mal funcionamento, a tensão pode passar para os fios do fone de ouvido e provocar um choque diretamente na cabeça, potencializando os efeitos negativos. No caso de usar fone de ouvido sem fio, este risco não existe pois não há contato direto do fone com o aparelho. O choque pode existir no contato direto com o aparelho.
7 – Quais as últimas dicas para nos mantermos em segurança ao recarregar o celular?
Dicas para conservar ou aumentar a vida útil do seu carregador e também do seu celular:
– Evite usar seu celular enquanto carrega para não esticar muito o cabo e não forçar os fios e conectores;
– Evite enrolar ou dobrar muito o cabo
– Evite colocar para carregar ou armazenar seus aparelhos expostos a muito calor ou ao sol.
Com informações do Diário do Nordeste.
Batalhão Bope é criado na Polícia do Ceará
O Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) deixou de ser uma companhia, tornou-se batalhão e mudou de nome. Ele passa a se chamar Batalhão de Operações Especiais (Bope). A alteração ocorreu devido à mudança de companhia para batalhão. Atualmente, o Ceará possui quatro batalhões de choque, modelo que também é adotado em São Paulo.
O nome Bope foi escolhido por se tratar de um grupo que realiza missões específicas. São ações de gerenciamento de crise e ocorrências que necessitam da técnica de operações especiais. Até então, o Gate era uma companhia integrante do Batalhão de Choque. Ao tornar-se batalhão, ganha independência. Ao todo, quatro companhias da Polícia Militar do Ceará se tornaram batalhões.
O nome Bope é cercado de carga simbólica. Em particular pelo batalhão existente no Rio de Janeiro e que está na linha de frente das mais perigosas operações contra o tráfico nos morros. Os integrantes, no Rio, são chamados de "caveiras". O batalhão é retratado nos filmes Tropa de Elite, de José Padilha.
Atribuições e Lei de Organização Básica
As mudanças na organização da PM foram oficializadas no Diário Oficial e no Boletim de Comando Geral, o último deles de 20 de março de 2019. Além da mudança de Gate para Bope, é definido o papel de outros batalhões:
O 1º BPChoque da PMCE tem como atribuições o patrulhamento motorizado de alto risco da Capital e Região Metropolitana, segurança pessoal do secretário da Segurança Pública e Defesa Social, do secretário executivo da SSPDS, do coronel comandante da PMCE, do subcomandante geral da PMCE e do diretor de planejamento e gestão interna da PMCE.
O 2º BPChoque une Controle de Distúrbios Civis, patrulhamento com cães e eventos em todo o Estado.
O 3º BPChoque, conforme o documento, atua em ocorrências de altíssimo risco, com retomada de reféns, ocorrências com explosivos e gerenciamentos de crises e demais operações de alta complexidade.
O 4º BPChoque executa o policiamento ostensivo rural de alto risco e atua também com policiamento especializado das divisas do Estado.
Essas mudanças fazem parte da Lei de Organização Básica da Polícia Militar do Estado do Ceará, que alterou a estrutura organizacional e dispõe sobre os cargos de provimento em comissão.
Com informações do O Povo.
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