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quinta-feira, 20 de junho de 2019

Advogado é morto a tiros em posto de combustíveis na Zona Sul de SP

Segundo a polícia, os atiradores fugiram sem levar nenhum pertence da vítima

Advogado é morto a tiros em posto de SP (Reprodução)
Um advogado foi morto a tiros, na noite desta quarta-feira (19), em um posto de combustíveis na Zona Sul da cidade de São Paulo. Ele parou para jantar em um restaurante e foi surpreendido pelos atiradores, que fugiram sem levar nada.
O crime foi registrado no 11º Distrito Policial como homicídio simples. Segundo a polícia, não há hipótese de latrocínio.
Francisco Assais Henrique Neto Rocha, de 57 anos, usava um carro de luxo. Ele era frequentador do posto.
De acordo com testemunhas, ele jantou no restaurante dentro do posto, por volta das 21h. Quando saiu, foi alvo de pelo menos quatro disparos. Os atiradores, segundo a polícia, estavam em um carro prata.
A polícia busca câmeras de segurança que possam ter registrado o crime e a fuga dos bandidos. O carro utilizado na fuga foi encontrado a dois quilômetros do local do crime. Policiais fizeram a perícia./////////////pinheirinho.net

PM proíbe soldado de usar farda para pedir namorado em casamento na Parada LGBT em SP

Leandro Prior queria fazer surpresa no domingo, mas Polícia Militar não autorizou - PM alega que não distingue pessoa por orientação sexual, mas que regulamento não prevê uniforme em ato

O caça-talentos Elton Luiz e o policial militar Leandro Prior são namorados; o soldado queria usar a farda da PM para pedi-lo em casamento na Parada LGBT, mas a corporação negou — Foto: Reprodução/Arquivo pessoal/Instagram
O caça-talentos Elton Luiz e o policial militar Leandro Prior são namorados – O soldado queria usar a farda da PM para pedi-lo em casamento na Parada LGBT, mas a corporação negou

A Polícia Militar (PM) proibiu o soldado Leandro Prior, de 28 anos, de usar a farda da corporação para pedir o namorado em casamento durante a tradicional Parada do Orgulho LGBT, no próximo domingo (23) em São Paulo. A corporação negou o pedido do policial para trajar o uniforme alegando que o regulamento interno da instituição não prevê o uso do "fardamento" por agente da PM de folga em "manifestações".
Por meio de nota divulgada na noite de quarta-feira (19) pela Secretaria da Segurança Pública (SSP), a PM ainda alegou que "não faz distinção de pessoa por sua orientação sexual ou identidade de gênero, incluindo os mais de 80 mil policiais militares de São Paulo".

 O soldado da PM Leandro Prior é defensor dos direitos dos LGBTs — Foto: Reprodução/Arquivo pessoal/Instagram
O soldado da PM Leandro Prior é defensor dos direitos dos LGBTs

Policial planejava surpresa - O soldado Leandro encaminhou, na última sexta-feira (14), documento à PM solicitando autorização para usar o uniforme da corporação no momento que pretendia oficializar o noivado com o namorado Elton da Silva Luiz, de 26, que é caça-talentos em uma agência de modelos. O policial estará de folga no domingo e queria fazer a surpresa durante o desfile da Parada LGBT.

 Leandro e o namorado costumam trocar declarações de amor nas redes sociais — Foto: Reprodução/Arquivo pessoal/Instagram
Leandro e o namorado costumam trocar declarações de amor nas redes sociais

Polícia Militar alega não discriminar - Em nota encaminhada por e-mail ao G1, a Secretaria da Segurança Pública informou que não atendeu a solicitação do policial porque o "uso da farda da Polícia Militar é regulamentado por normas internas da instituição, as quais não preveem o uso do fardamento por policial militar em folga durante manifestações. Por esse motivo, o pedido do soldado foi indeferido".
Ainda de acordo com a corporação não houve discriminação porque "da mesma forma, há 5 anos, foi indeferido o pedido do grupo 'PMs de Cristo', que queria utilizar o uniforme durante a Marcha para Jesus."

 Soldado da PM Leandro Prior aparece sando beijo em homem em vídeo que 'viralizou' na internet — Foto: Reprodução/Redes sociais
Soldado da PM Leandro Prior aparece dando beijo em homem em vídeo que 'viralizou' na internet

PM ficou conhecido por beijo no Metrô - Leandro ficou conhecido nacionalmente em junho do ano passado, quando um vídeo gravado sem sua autorização o mostra fardado e beijando a boca de outro homem não identificado, em trajes civis. As cenas foram filmadas dentro do Metrô de São Paulo e repercutiram nas redes sociais depois de serem compartilhadas.
Naquela ocasião, o policial havia deixado o trabalho, mas aparecia fardado dentro de um vagão da Linha 3-Vermelha.
Leandro recebeu xingamentos e ameaças de morte nas redes sociais por causa do 'selinho' que deu no amigo. Ele ficou afastado temporariamente para cuidar de uma depressão. Ainda assim acionou a Polícia Civil e a Polícia Militar para tomarem providências. Apesar disso, o soldado também recebeu apoio da comunidade LGBT, inclusive de agentes de segurança.
Mesmo figurando como vítima de homofobia, o soldado terá de responder a um procedimento administrativo também na corporação. Segundo a PM, a atitude de Leandro no Metrô não obedeceu a regras de segurança exigidas pela corporação. Ele teria deixado o coldre da arma aberto.

'Existem gays na PM, e muitos', diz soldado ameaçado por policiais após beijar rapaz no Metrô

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