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domingo, 21 de outubro de 2018

Metade do País vê chance de nova ditadura, diz pesquisa


Uma pesquisa do instituto Datafolha divulgada nesta sexta-feira (19/10) aponta que 50% dos brasileiros acreditam haver a possibilidade de uma nova ditadura no País, um salto de 11 pontos percentuais em relação aos 39% que tinham tal visão em 2014.

Dos entrevistados que consideram uma nova ditadura possível, 31% avaliam que há muita chance de isso acontecer, e 19% que há um pouco de chance. Ao mesmo tempo, 42% do total acreditam não haver chance alguma de um novo regime ditatorial no Brasil, e 8% não opinaram.

As mulheres (55%) e os mais jovens (59%) são os que mais cogitam a instauração de uma nova ditadura, ante 45% dos homens e 47% dos mais velhos. Tal percepção também é maior entre os entrevistados menos instruídos (54%) e mais pobres (57%) do que entre os mais instruídos (43%) e os mais ricos (38%).

Segundo o Datafolha, 75% dos eleitores do candidato à Presidência Fernando Haddad (PT) acreditam haver chance de um novo governo ditatorial (53% veem muita chance, e 22% um pouco de chance), enquanto 16% não veem possibilidade alguma.

Entre os apoiadores de Jair Bolsonaro (PSL), 65% descartam a hipótese de uma nova ditadura, e 29% reconhecem tal possibilidade (13% muita chance, e 16% um pouco de chance).

Defensor público da ditadura, Bolsonaro já deixou claro que não considera episódios como o Ato Institucional nº 5, a repressão e a tortura como aspectos negativos.

O legado da ditadura militar no Brasil (1964-1985) divide o eleitorado. A maioria dos entrevistados (51%) considera que o regime deixou mais realizações negativas que positivas no país. Para outros 32%, o saldo foi positivo, e 17% não opinaram.

O maior percentual de eleitores que veem o legado como mais positivo que negativo está na região Sul (41%), e o Nordeste é a região onde mais eleitores (58%) consideram que a ditadura deixou mais realizações negativas do que positivas.

O Datafolha também ouviu os entrevistados quanto a ações que o governo poderia tomar, e verificou que uma maioria da população permanece contra ações antidemocráticas, apesar de ter aumentado o percentual de eleitores com visões linha dura.

Do total, 32% concordam com a prisão de suspeitos de crimes sem a autorização da Justiça, seis pontos a mais que em 2014, enquanto a maior parte (65%) discorda. A tortura de suspeitos para tentar obter confissões é apoiada por somente 16%, e desaprovada por 80% dos brasileiros - posições que se mantiveram estáveis desde 2014.

Quase três quartos (71%) se opõem ao direito do Executivo de fechar o Congresso Nacional, e 21% são a favor de tal prerrogativa. A maioria (61%) também não acredita que o governo deva ter o direito de proibir a existência de um partido, e 33% pensam o contrário.

Quanto à imprensa, a grande maioria (72%) é contra a censura de jornais, TVs e rádios, enquanto 23% são adeptos da medida. Em 2014, 80% eram contrários e somente 13% eram a favor. Já em relação às redes sociais, 52% consideram que o governo não deve controlar seu conteúdo, e 43% consideram tal possibilidade.

Além disso, 41% concordam com uma eventual intervenção em sindicatos, enquanto 51% discordam. Quase um quarto (24%) acha que o governo pode proibir greves, enquanto 72% discordam.

Para o levantamento, realizado entre 17 e 18 de outubro, o Datafolha fez 9.137 entrevistas presenciais com eleitores em 341 municípios de todas as regiões do país. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Fonte: Portal Terra

Cuscuz previne doenças e é alimento rico em nutrientes, afirmam nutricionistas

Além da viagem de sabores que o cuscuz pode proporcionar, a nutricionista Fabiana Fontes acrescenta que o prato é ainda uma abundante fonte de nutrientes. "É um alimento rico em carboidrato, dessa forma fornece muita energia para o dia a dia. Ele também contém fibra, o que faz com que a pessoa fique saciada por um tempo maior. Além disso, as vitaminas do complexo B garantem mais disposição e saúde do sistema nervoso central".

O pacote de benefícios do alimento atua, inclusive, na prevenção de doenças. "O selênio, mineral contido no cuscuz, é antioxidante, importante para a o sistema vascular. Para as pessoas que apresentam hipertensão arterial, o prato pode auxiliar, já que é rico em potássio".

A especialista acrescenta que a receita pode ser acompanhada de ingredientes favoráveis ao estilo de vida saudável. Entre as opções estão ovos cozidos ou mexidos no azeite, carne magra moída, como o patinho, leite desnatado ou frango.

O consumo da iguaria a qualquer momento do dia é permitido, de acordo com a nutricionista Mirella Freire, no entanto, ela explica que é necessário atenção com o balanceamento dos grupos de alimentos vão compor a guarnição.

"Pode ser consumido em qualquer refeição mas sempre como acompanhamento de outros alimentos fontes de proteínas, gorduras e fibras para agregar nutrientes e modular a carga glicêmica. O cuscuz sozinho pode ter um índice glicêmico elevado e levar a picos de insulina, o que não é interessante principalmente para quem busca reduzir o peso", alerta a especialista.

> Rico em carboidrato e baixo teor de gordura, fornece energia e fibras. Confira o comparativo do cuscuz com os alimentos mais consumidos no café da manhã dos cearenses

Cuscuz (100g)
Calorias 112
Gordura Total 0,2g
Carboidratos Totais 23 g
Fibra alimentar 1,4 g
Proteína 3,8 g

Pão carioca (und)
Calorias : 150
Gordura;1,55 g
Carboidrato;29,3 g
Fibra:1,15 g
Proteína: 4 g

Tapioca (100 g)
Calorias: 130
Gordura: 3,9g
Carboidrato: 22 g
Fibra: 0
Proteína: 2 g

Bolacha de água e sal (6 unds)
Calorias: 186
Gordura: 0,9
Carboidrato; 28,5
Fibra: 0,82
Proteína: 0,95 

Com informações do Diário do Nordeste.

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