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sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Jovem mata taxista a facadas em Icó e é preso dentro de casa com bíblia na mão

Um rapaz de 19 anos assassinou a golpes de faca um taxista na tarde dessa última quinta-feira, 18, no município de Icó, na região Centro-Sul do Ceará. De acordo com a polícia, o homem foi preso horas depois dentro de sua residência e com a bíblia na mão.

Segundo o delegado George Alexandre, da Delegacia Regional de Icó, o latrocínio e roubo seguido de morte ocorreu por volta das 15 horas em uma estrada carroçável do Conjunto GH 1, distante cerca de dez quilômetros da sede de Icó. O taxista José Batista Sobrinho, de 77 anos, estava no terminal rodoviário quando foi chamado pelo jovem para se deslocar até o GH 1.

A polícia apurou que a viagem era R$ 50 e o taxista teria deixado por R$ 40. No percurso, o jovem pegou uma faca peixeira e desferiu vários golpes no taxista ainda dentro do carro. O taxista Zé de Alice foi jogado em uma estrada carroçável da localidade em meio ao matagal. Em seguida, o rapaz fugiu no veículo do taxista. Após investigações a polícia chegou até a residência do suspeito.

O jovem conhecido também por “Gago” e natural de Fortaleza foi conduzido até a Delegacia Regional de Polícia Civil de Icó e autuado em flagrante pelo delegado titular George Alexandre Irineu. Ele vai responder por assalto seguido de morte. O táxi foi levado para a delegacia para ser periciado.

O delegado George Alexandre disse que a intenção do rapaz era roubar o táxi e matar o taxista. Pelo crime ele poderá pegar entre 20 a 30 anos de reclusão. Roupas utilizadas pelo jovem, que já respondia a crime de receptação, foram apreendidas pelos inspetores, bem como a faca usada no crime.

O taxista trabalhava há mais de 40 anos de taxista, era bastante conhecido na cidade. O corpo do taxista foi encaminhado para o Centro de Icó.

Venda da pele de tilápia em farmácias depende da escolha de empresa produtora


Após anos de uso da pele de tilápia como tratamento para queimaduras, pesquisadores trabalham para que o curativo biológico, idealizado no Ceará, chegue a farmácias. Odorico Moraes, coordenador do Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento de Medicamentos (NPDM), da Universidade Federal do Ceará (UFC), afirma que o processo depende do pedido de registro junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

"Estamos dependendo da escolha de uma empresa que possa produzir o medicamento para poder fazer o pedido à Anvisa. Eu como pesquisador não posso fazer esse pedido", pontua Moraes. Apesar dos avanços da pesquisa e da diversificação dos modos de utilização, o pesquisador diz que ainda não há previsão de chegada nas farmácias, mas garante que negociações estão sendo feitas: "estamos com duas empresas interessadas".

Estudo feito pelo NPDM em parceria com o Instituto de Apoio ao Queimado (IAQ) e o Instituto Doutor José Frota (IJF) descobriu o potencial da derme do peixe para o tratamento de queimaduras. O couro é rico em colágeno tipo 1 e tem alto grau de resistência. Inicialmente utilizada apenas no tratamento de queimados, novas possibilidades para a pele vão surgindo.

"Já são 60 tipos de empregos da pele da tilápia na medicina e na cosmetologia também. Hoje no NPDM temos 22 projetos em desenvolvimento para estudar as funções", aponta Odorico Moraes. 150 profissionais do País e ao redor do mundo participam de pesquisas envolvendo a pele animal para fins medicamentosos.

O modo como esse componente do peixe seria encontrado em farmácias ainda não é certo e depende de outros trâmites, mas o coordenador do NPDM avalia que uma possibilidade é extrair o colágeno da pele e utilizar em forma de creme. O núcleo também estuda a produção de cosméticos.

Técnica transformadora

Enquanto não é possível ter produtos a base da pele de tilápia disponíveis como medicamentos, o tratamento de feridas e queimaduras segue beneficiando pacientes. "Há mais de 50 anos vinha sendo usada a mesma técnica no tratamento de queimadura e agora temos esse tratamento revolucionário e que se mostrou potente, diminui a dor, o custo do tratamento e não há perda de líquidos no processo", comenta Odorico Moraes.

Em Fortaleza, na sede do NPDM, funciona o primeiro banco de pele animal do Brasil. O laboratório já enviou material para o tratamento das vítimas do incêndio em uma creche de Janaúba, Minas Gerais, em outubro do ano passado, e também já exportou para os Estados Unidos com o objetivo de ajudar animais que sofreram queimaduras.

A técnica também já serviu em um procedimento inédito de reconstrução vaginal de quatro mulheres no Ceará em fevereiro deste ano.Com informações do O Povo.

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