Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, será realizada na terça-feira, 11 de março, solenidade de entrega da Medalha Madre Esmeraldo, no auditório da Prefeitura do Crato, às 17h. Este ano, serão agraciadas Celiane David Bispo, Francisca de Sousa Brasil (Mãe Chica) e Maria Lúcia Vieira.
A medalha é uma honraria às mulheres que se destacaram ao longo da sua trajetória no município, nos mais diversos ofícios, sendo de relevância para o desenvolvimento e fortalecimento das mulheres do Crato e do Cariri.
Homenageadas
Celiane David Bispo: filha de Elvira Ana da Silva e Raimundo David da Silva. Sempre residiu na comunidade do Sítio Brejinho, no Distrito de Santa Fé, e iniciou sua trajetória ainda criança, na igreja coroando Nossa Senhora. Mais adiante, fundou uma Associação de Mulheres na comunidade que atua até hoje. Em 2001, fez sua filiação no sindicato dos Trabalhadores(as) Rurais de Crato e no ano de 2002, foi eleita vice-secretária de juventude do Sindicato. No ano de 2007 foi diretora do Movimento de Mulheres Trabalhadoras Rurais do Nordeste e em 2018, foi eleita primeira presidenta mulher do primeiro Sindicato de Trabalhadores(as) Rurais do Ceará. Hoje, ela é Secretária Executiva de Políticas Sociais e Direitos Humanos da CUT Ceará, membro do Conselho dos Direitos da Mulher Cratense, vice-presidente do Partido dos Trabalhadores de Crato, suplente de vereadora e está no seu segundo mandato como Presidenta do Sindicato dos Trabalhadores(as) Rurais de Crato.
Francisca de Sousa Brasil (Mãe Chica): nascida em 7 de julho de 1943, no Sítio Inxu, no distrito de Dom Quintino, é filha de Felizarda Gonçalves Basil e Joaquim Correia Lima Mateus. Sua história é marcada por uma vida de determinação e trabalho árduo desde cedo.
Maria Lúcia Vieira: nascida em 18 de maio de 1956, na cidade do Crato, é filha de Maria Pureza Teles e Florival Vieira Sousa. Formada em Direito pela Universidade Regional do Cariri, exerceu a advocacia antes de ingressar no serviço público, onde ocupou os cargos de Técnica de Nível Superior do Tribunal Regional do Estado do Ceará, de Oficiala de Justiça Avaliadora do Tribunal Regional do Trabalho da 7ª Região e de Técnica Judiciária de Nível Superior do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará. Ingressou na magistratura cearense em janeiro de 1998, exercendo atividades judicantes em diversas comarcas.
Polícia Federal tem ao menos 40 inquéritos sobre desvio de emendas
Com a retomada dos trabalhos no Congresso Nacional, os olhos se voltam novamente à questão do envio de emendas parlamentares, que, em alguns casos, são alvos de investigação na Polícia Federal (PF).
A PF tem mais de 40 inquéritos abertos espalhados em Brasília e nos estados para apurar a destinação da verba pública a municípios, segundo fontes à CNN. O número exato é volátil e muda a cada dia, pois há investigações que são abertas fruto de outras já em andamento.
Parte desses inquéritos corre na Diretoria de Combate ao Crime Organizado e à Corrupção (Dicor), na sede da PF, e os outros nas superintendências estaduais onde as emendas foram enviadas.
Em Brasília, por exemplo, está o inquérito aberto para apurar o pagamento de R$ 4,2 bilhões em emendas parlamentares pela Câmara dos Deputados e suposta manobra de Arthur Lira (PP-AL), então presidente da Casa.
A investigação foi iniciada após determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino, que decidiu pela suspensão dos repasses e pediu a abertura da apuração, em dezembro do ano passado.
Nesse caso, alguns parlamentares já prestaram depoimento, como é o caso do deputado Glauber Braga (PSOL-RJ).
Em outra frente, a PF também apurou a “comercialização” e “feirão” de ao menos R$ 7 milhões em emendas no Maranhão contra três políticos do PL. Com base nesse inquérito, a Procuradoria-Geral da República (PGR) os denunciou e, no último sábado (8), o STF formou maioria para torná-los réus.
As provas deste inquérito do Maranhão culminaram na abertura de outra investigação, no Tocantins, que mira um senador por suposto desvio de emendas.
Segundo um integrante da cúpula da PF à CNN, o objetivo das apurações não é “criminalizar as emendas”, mas, sim, fiscalizar o dinheiro público e seu uso correto.
Acordo
O impasse sobre a liberação das emendas começou em dezembro de 2022, quando o STF entendeu que as emendas chamadas de RP8 e RP9 eram inconstitucionais. Após a decisão, o Congresso Nacional aprovou uma resolução que mudou as regras de distribuição de recursos por emendas de relator para cumprir a determinação da Corte.
O ministro Flávio Dino, do STF, homologou no mês passado, o plano de trabalho no qual o Congresso se comprometeu a identificar os deputados e senadores responsáveis pelas emendas ao Orçamento e os beneficiários dos repasses.
A decisão do ministro também liberou o pagamento das emendas deste ano e dos anos anteriores que estavam suspensas por decisões da Corte.
Por Elijonas Maia/CNN
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