A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a primeira insulina semanal do mundo para o tratamento de pacientes adultos com diabetes tipo 1 e 2 no Brasil. Trata-se da medicação Awiqli, produzida pela farmacêutica Novo Nordisk. Apesar da aprovação, não há data prevista para lançamento no país.
Em nota, o fabricante informou que a aprovação foi baseada em resultados do programa de ensaios clínicos Onwards, que demonstrou a eficácia do remédio no controle dos níveis de glicose em pacientes com diabetes tipo 1, alcançando controle glicêmico comparável ao da insulina basal de aplicação diária.
“Pacientes que utilizaram icodeca mantiveram níveis adequados de glicemia ao longo da semana com uma única injeção.”
Ainda de acordo com os estudos, a insulina icodeca também demonstrou segurança e controle glicêmico eficaz, comparável ao das insulinas basais diárias em pacientes com diabetes tipo 2.
“A insulina icodeca permitiu um controle estável da glicemia ao longo da semana com uma única injeção semanal, sendo eficaz em pacientes com diferentes perfis, incluindo aqueles com disfunção renal. Em ambos os casos, a segurança foi um fator determinante e Awiqli não demonstrou aumento significativo de eventos adversos graves, incluindo hipoglicemia.”
Entenda
Segundo a Novo Nordisk, a insulina semanal icodeca já foi aprovada para adultos com diabetes tipo 1 e 2 pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês) e em países como Austrália, Suíça, Alemanha, Japão e Canadá.
Na China, a medicação foi aprovada para o tratamento de diabetes tipo 2 em adultos.
“Os pedidos também já foram submetidos ao FDA [Food and Drugs Adminstration, agência reguladora norte-americana] para avaliação”.
“Todos os medicamentos da Novo Nordisk devem ser vendidos sob prescrição e o tratamento deve sempre ser indicado e acompanhado por um médico habilitado. Não há data prevista de lançamento do produto no Brasil”, concluiu a farmacêutica no comunicado.
Por Agência Brasil
Gleisi toma posse nesta segunda-feira (10) e assume articulação do governo

A deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR) assume nesta segunda-feira (10) a chefia da Secretaria de Relações Institucionais (SRI) da Presidência da República. A cerimônia de posse no cargo está prevista para às 15h, no Palácio do Planalto, em Brasília, e terá participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Gleisi assume o lugar do ministro Alexandre Padilha (PT-SP), que deixará a SRI para comandar o Ministério da Saúde no lugar de Nísia Trindade. A posse de Padilha também será oficializada na cerimônia desta segunda.
As mudanças fazem parte da reforma no primeiro escalão do governo conduzida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ainda há expectativa de novas trocas em meio à pressão de partidos do Centrão por mais espaço na Esplanada em troca de apoio no Congresso.
Na última quarta-feira (5), Gleisi e Padilha iniciaram a transição na SRI com uma reunião para tratar da agenda prioritária para o governo e dos trabalhos nas secretarias da pasta. Cabe à SRI intermediar a articulação entre o presidente da República e o Poder Legislativo, partidos, estados e municípios e entidades da sociedade.
Conforme a CNN mostrou, líderes partidários esperam intensificar conversas com Gleisi logo após a posse. Ela já iniciou contato com lideranças e tem a intenção de solidificar o apoio ao governo no Congresso.
Após o anúncio do Planalto sobre a indicação de seu nome à SRI, Gleisi afirmou que irá conduzir o cargo com “imensa responsabilidade” e que buscará a “construção conjunta” com o Congresso. “Espero corresponder à confiança do presidente, em uma construção conjunta com os partidos aliados, o Congresso Nacional e demais instituições”, escreveu a deputada em publicação no X.
Ela foi parabenizada por diversos parlamentares e pelos presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP). Como a CNN mostrou, Gleisi e Motta pretendem se encontrar e a expectativa é que a nova ministra também agende reunião com Alcolumbre nos próximos dias para tratar da pauta do governo.
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