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sexta-feira, 21 de março de 2025

Antecipação do 13º do INSS em 2025 - Saiba quando pagamento deve ser feito

 Medida deve repetir calendário de anos anteriores e ocorrer entre abril e maio, caso decreto seja publicado a tempo.

Beneficiários devem ficar atentos ao calendário

Com a aprovação do Orçamento da União para 2025, o governo federal pode autorizar, nas próximas semanas, a antecipação do pagamento do 13º salário de aposentados e pensionistas do INSS.
A medida, adotada desde 2020, durante a pandemia, tem sido mantida como instrumento de estímulo à atividade econômica no primeiro semestre.

Quando devem ser feitos os pagamentos - Em um cenário otimista, a primeira parcela do abono poderá ser creditada ainda em abril, dentro do calendário regular de pagamentos do INSS. Já a segunda parte seria liberada em maio.
Técnicos do governo já enviaram o processo ao Ministério da Fazenda, e a expectativa é que o decreto presidencial autorizando a antecipação seja assinado até o início de abril.
Se confirmado, o pagamento seguirá o calendário usual da folha do INSS, que começa a ser rodada na segunda quinzena de cada mês.
Assim, os pagamentos da primeira parcela devem começar no dia 25 de abril para quem recebe até um salário mínimo, e se estender até o início de maio para os segurados com renda acima do piso.
A segunda parcela, se mantido o padrão, será paga a partir de 24 de maio para os beneficiários com renda de até um salário mínimo, e nos dias úteis seguintes para os demais.
A liberação do 13º no primeiro semestre não é obrigatória e depende de decreto presidencial. Até o momento, o governo não confirmou oficialmente a antecipação, mas a expectativa é que a definição ocorra até o fim de março ou início de abril.

Estudantes do Ceará criam caneta que detecta drogas em bebidas para prevenir golpe ‘boa noite, Cinderela’

Foto Acervo Pessoal
Instigadas a pensar em um projeto com a temática “Mulheres e Ciências: Caminhos para a Equidade de Gênero” para a feira científica da escola, cinco estudantes de uma escola pública do Ceará desenvolveram um dispositivo para prevenir o golpe popularmente conhecido como “boa noite, Cinderela”. 

Trata-se da Drug Test Pen, uma caneta que permite identificar se uma bebida foi adulterada com benzodiazepínicos. Neste mês, elas vão apresentar o projeto na 23ª Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace), em São Paulo.

Hoje no 3º ano do Ensino Médio, as alunas da Escola Estadual de Educação Profissional (EEEP) José Maria Falcão, de Pacajus, pesquisaram quais substâncias são utilizadas no golpe, que consiste em dopar a vítima para, em seguida, roubá-la ou violentá-la. Após selecionarem os benzodiazepínicos — medicamentos hipnóticos e ansiolíticos —, elas buscaram um reagente colorimétrico não tóxico que interagisse de forma positiva com eles, apresentando mudanças fáceis de serem detectadas após o contato.

Com diversos testes, o grupo chegou a uma formulação eficaz e segura. Basta utilizar a caneta para traçar uma linha em um papel filtro ou guardanapo e pingar algumas gotas da bebida: caso apareçam pontos pretos na superfície, significa que há substâncias dopantes no líquido. O resultado aparece em cerca de 10 segundos, e a caneta pode ser reutilizada.

“Fizemos vários testes com todos os reagentes que tinha disponível na nossa escola, no laboratório de Ciência. Com isso, encontramos um que se adequasse às características que a gente tinha colocado: ser acessível para qualquer pessoa e reagir de forma positiva e visível”, explica Maria de Fátima Rodrigues Xavier Soares, uma das autoras do projeto.


O formato de caneta foi escolhido para disponibilizar o produto por ser “a forma mais fácil e prática de uma pessoa conseguir utilizar em locais públicos”, completa a estudante. A equipe também é composta pelas estudantes Ana Clara Torres do Vale, Ana Letícia Sousa de Oliveira, Bianca Emanuelle da Silva Lino e Mariana Severiano Menezes. A orientação foi da professora Elly Hanna de Lima Sobrinho.

A Drug Test Pen pode ser produzida por R$ 10, enquanto outras soluções disponíveis no exterior chegam a custar R$ 300. Essa “diferença exorbitante de valor” tem duas principais razões, segundo Maria de Fátima. “O primeiro é porque o nosso reagente possui um ótimo custo-benefício e o segundo é porque o que mais agrega valor a outros projetos é o dispositivo, que possui um alto custo de produção”, afirma.

Com informações do Diário do Nordeste.

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