Após dois meses e 18 dias sem homicídios em Campos Sales, uma pessoa foi assassinada na tarde desta terça-feira (18) naquele município. Por volta das 17h30min, na Rua Monteiro Lobato (Bairro Barragem), José Evaldo de Souza, de 61 anos, o “Zé Bebim” que ali residia, foi morto a tiros. O crime foi praticado por dois homens que se aproximaram dele numa moto de cor vermelha quando o garupeiro sacou uma arma de fogo e passou a atirar causando sua morte no local.
O condutor usava bata de mototáxi e policiais militares diligenciaram sem o êxito de localizar a dupla assassina. Segundo testemunhas, o autor dos disparos teria deixado a moto e dado continuidade à fuga num Fiat Strada de cor branca. No dia 25 de outubro de 2015 “Zé Bebim” matou a tiros Fabiano Acilon Bezerra, de 40 anos, na presença de dois filhos menores da vítima que estava sentada numa cadeira no Posto Petrobras na Avenida 7 de Setembro em Campos Sales.
Existiam desavenças entre os dois e o acusado se apresentou dez dias após o crime dizendo que, após discussão, a Fabiano teria feito menção de sacar arma quando apanhou a sua rapidamente e atirou. Ele passou a responder em liberdade, mas ficou preso de 3 de março de 2016 a 18 de julho de 2017 por força de mandado judicial. Depois, foi condenado a 12 anos mesmo diante da tese de legítima defesa. Entretanto sua defesa recorreu e o mesmo estava em liberdade.
Este foi o primeiro homicídio de 2025 em Campos Sales, onde oito pessoas foram assassinadas no decorrer do ano passado. O último tinha acontecido no dia 28 de dezembro quando o vendedor Jesus Cleber Saraiva de Lavor, de 39 anos, que residia na Rua do Fuso (Bairro Nossa Senhora da Penha), foi morto por um homem numa moto. Ele bebia sentado sozinho numa das mesas do Bar Gela Guela na Rua Carneiro de Mendonça no centro de Campos Sales e respondia por tentativa de homicídio.
Prefeito de Aurora diz estar surpreso com cassação e anuncia que vai recorrer
O prefeito de Aurora, Marcone Tavares (PT), disse estar surpreso com a decisão judicial que cassou, nesta segunda-feira (18), seu mandato por práticas proibidas pela legislação eleitoral. Em vídeo publicado nas redes sociais poucas horas após a decisão, o petista anunciou que vai recorrer ao Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE).
“Estou muito surpreso com a decisão do juiz aqui da comarca de Aurora sobre a ação contra as eleições de 2024. Quero dizer a todos que vamos recorrer para uma instância superior”, afirmou o prefeito.
A decisão do juiz José Gilderlan Lins considerou que Tavares abusou do poder político ao aumentar indevidamente os gastos com pessoal no ano eleitoral, totalizando cerca de R$ 5 milhões. Além disso, apontou a contratação irregular de um grande número de pessoas nesse período e a prática recorrente de admitir e readmitir centenas de servidores em curtos intervalos de tempo.
O prefeito, por sua vez, aposta em um parecer do Ministério Público Eleitoral (MPE) para reverter a decisão. “Recebemos recentemente uma decisão do Ministério Público que dizia que não havia mácula, prova ou qualquer irregularidade contra a eleição e contra a nossa pessoa”, completou Marcone Tavares.
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