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Foto TV Verdes Mares |
O que era para ser um momento de alegria virou uma luta pela vida. A pequena Ana Lia, de 4 anos, foi baleada na cabeça durante uma festa de Réveillon em um condomínio de luxo em Fortaleza. Agora, quase três meses após o episódio, ela se recupera em casa após ter passado por mais uma cirurgia na cabeça em decorrência do tiro.
O caso aconteceu no bairro Presidente Kennedy. O pai de Ana Lia é músico e havia sido contratado para tocar no local. A pequena estava nos braços do pai quando foi atingida na cabeça, no exato momento da queima de fogos.
"Como foi no momento dos fogos, eu fiquei falando que poderia ser fogos, que ela tinha sido atingida por fogos. E até a gente chegar no [hospital] Frotinha, que foi eu mesmo que levei ela, a gente pensou que eram fogos. A gente não sabia em nenhum momento que seria arma de fogo porque não tinha como, não teve briga, nada", conta Fagner Nogueira, pai da menina.
No Frotinha do Antônio Bezerra, a equipe médica decidiu transferir a criança para o hospital Instituto Dr. José Frota (IJF), onde poderia receber atendimento especializado. Foi dentro da UTI móvel, a caminho do IJF, que um profissional de saúde informou à família que a criança, na verdade, tinha sido baleada na cabeça.
Lia passou 27 dias internada no IJF. Ela recebeu alta e ficou em casa até a semana passada, quando voltou ao hospital para uma cirurgia de reconstrução do crânio. O procedimento foi bem-sucedido e ela já voltou para casa, onde se recupera e já voltou a realizar algumas de suas brincadeiras preferidas, como pintar e brincar de boneca.
Até agora, não se sabe de onde partiu o tiro que atingiu Ana Lia. O caso é investigado como lesão corporal pelo 10º Distrito Policial da Polícia Civil.
"A pessoa que fez isso, ela sabe que foi ela. Talvez nunca vá ser descoberto, talvez a polícia nunca descubra pela complexidade da coisa toda. Mas o que eu quero dizer é: que a Justiça de Deus seja feita", disse Fagner.
Com informações do G1 Ceará
Ceará atinge meta mínima de 95% de cobertura vacinal contra o sarampo
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Foto Tânia Rêgo/ Agência Brasil |
O Ceará atingiu a meta mínima de 95% de cobertura vacinal da primeira dose (D1) da vacina tríplice viral, que previne contra o sarampo. De acordo com informações da Secretária de Saúde do Ceará (Sesa), a Segunda Dose (D2) do imunizante, no entanto, ainda está em 87%.
No Ceará, uma campanha nas escolas devem ser realizadas nos meses de abril e maio. A informação é da Sesa, reforçada pelo ministro da Sáude, Alexandre Padilha, durante entrevista à rádio O Povo CBN nessa quarta-feira, 19.
Imunização contra a doença ganha ainda mais relevância no contexto atual, em que regiões do mundo, como Europa e a Ásia Central, registraram disparos de casos de sarampo ao longo de 2024.
No Brasil, houve dois casos confirmados nessa semana, no Rio de Janeiro. No entanto, conforme Ministério de Saúde (MS), os episódios foram "esporádicos".
País ainda mantém o status livre do sarampo, cedido no ano passado pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS).
No Ceará, as últimas três notificações da doença foram confirmadas em 2021. Houve 32 casos suspeitos em 2023 e dois em 2024, mas todos foram descartados por exames laboratoriais.
A vacinação é a principal estratégia para prevenir ocorrências da doença. A vacina tríplice viral protege contra o sarampo e tem como público alvo crianças, porém, todas as pessoas de 12 meses a 59 anos podem ser vacinadas.
O sarampo é uma doença infecciosa grave, que pode levar à morte. De acordo com o Ministério da Saúde, "sua transmissão ocorre quando o doente tosse, fala, espirra ou respira próximo de outras pessoas", sendo a vacinação a maneira mais efetiva de evitar a patologia.
Com informações do O Povo.
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