O Ceará contabilizou 32 açudes sangrando na última segunda-feira (17), e atingiu 48,5% da capacidade de todos os reservatórios monitorados pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh) no Estado.
Outras 18 barragens estão com mais de 90% do total que comportam — incluindo Patos e Santo Antônio de Aracatiaçu, ambos estão localizados no município de Sobral. Eles já chegaram a sangrar em 2025 e atualmente continuam volume próximo ao máximo suportado.Foto Davi Rocha
Ao todo, 26 municípios cearenses têm pelo menos um açude sangrando. Maranguape é a cidade com o maior número deles, com águas transbordando nos reservatórios Maranguapinho, Amanary e Itapebussu. Já em Caucaia, Forquilha, Itapipoca e Sobral, dois açudes atingiram a capacidade máxima e estão vertendo.
A cidade que concentra o maior número de açudes monitorados pela Cogerh é Sobral, com seis reservatórios, todos com um aporte de pelo menos 75% da capacidade.
A resenha diária de monitoramento também aponta que 30 açudes estão com menos de 30% da capacidade. Essa lista inclui desde o Castanhão — cujos 28,14% preenchidos correspondem a 1,88 bilhão m³ —, até o Jatobá — que comporta 590 mil m³, abastece a sede de Milhã e atualmente está seco.
Outros seis açudes estão caracterizados como “volume morto”, uma vez que não dispõem de tomada de água e estão com menos de 5% da capacidade preenchida.
Com informações do Diário do Nordeste.
Brasil tem recorde na produção de ovos, abate de bovinos, frango e porco
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Foto Romildo de Jesus/Estadão Conteúdo |
A agropecuária brasileira terminou 2024 com números recordes na produção de ovos e abate de bovinos, frangos e suínos. Considerando apenas pecuária, o abate de bovinos no ano passado cresceu 15,2% em relação a 2023. 



Os dados fazem parte da Estatísticas da Produção Pecuária, levantamento divulgado nesta terça-feira (18), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
Em 2024, foram abatidas 39,27 milhões de cabeças de gado, 5,17 milhões a mais que o registrado em 2023. A última vez que o país tinha abatido um número tão grande de bovinos foi em 2013, quando o volume chegou a 34,41 milhões de cabeças.
De acordo com o IBGE, o recorde de 2024 é explicado pelo grande número de fêmeas abatidas (um recorde de 16,9 milhões de cabeças, 19% a mais que em 2023). Esse número foi impulsionado “por uma fase de baixa do ciclo pecuário, iniciada em 2022”.
Mato Grosso lidera o ranking estadual de abate de bovinos no ano passado, com 18,1% da participação nacional, seguido por Goiás (10,2%) e São Paulo (10,2%).
Exportação
A gerente da pesquisa, Angela Lordão, aponta que a demanda doméstica por carne é explicada pelo “fortalecimento da economia interna, melhoria das condições de emprego e renda, e a queda na taxa de desemprego”, ou seja, fatores que dão maior poder de compra à população.
Ao mesmo tempo, lembra a pesquisadora, “a demanda Internacional por carne também cresceu significativamente”.
“O Brasil ocupa as primeiras posições no ranking de países produtores e exportadores de carne, devido ao nosso rigoroso padrão sanitário”, justificou.
Com informações da Agência Brasil.
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