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Foto Diário do Nordeste |
Os benefícios de tomar café da manhã podem ir muito além de garantir energia para aguentar um dia inteiro pela frente. Um novo estudo, publicado em dezembro no periódico científico Journal of Nutrition, Health and Aging, mostra uma associação entre essa refeição e a proteção contra males cardiovasculares.
Pesquisadores da Espanha acompanharam, por três anos, 383 participantes do PREDIMED-Plus, projeto que reúne informações sobre o estilo de vida de mais de 7 mil espanhóis. Todos tinham entre 55 e 75 anos e estavam acima do peso ou com obesidade.
A análise evidenciou o elo entre o consumo de um desjejum saudável com uma menor circunferência da cintura, além do equilíbrio nas taxas de colesterol e triglicérides. Tais fatores aumentam o risco de distúrbios como a aterosclerose, que é o acúmulo de gordura nas artérias e fator de risco para infarto e outros problemas.
“Uma das hipóteses que ajudam a explicar esse resultado é a de que os adeptos dessa refeição tendem a se alimentar adequadamente não só pela manhã, mas também no decorrer do dia”, avalia Carla Muroya, nutricionista do Programa Obesidade e da Unidade Check-up do Hospital Israelita Albert Einstein.
No estudo espanhol, o café da manhã considerado de boa qualidade incluía proteínas, carboidratos e fibras. Havia pouco espaço para açúcares e gorduras saturadas, e a refeição correspondia a 20% das calorias diárias.
Além da proteção cardiovascular, outros trabalhos já mostraram uma relação entre a refeição matinal e o controle de peso — existem evidências de que ela ajuda a brecar o apetite.
Mesmo com tantas benesses comprovadas, porém, muita gente prefere partir para as atividades cotidianas sem comer nada. “Há aqueles que não sentem fome logo cedo”, comenta a nutricionista Daniela Boulos, da Unidade de Check-up do Hospital Israelita Albert Einstein.
Outros alegam enjoos. Questões como a rotina e, claro, as características de cada um, contam pontos nesse contexto. “Se a pessoa consegue atingir as metas de nutrientes ao longo do dia, não há problema em pular a refeição”, pondera Boulos.
Com informações da Agência Einstein, via O Povo.
Ceará registra 3 mortes por meningite e mais de 30 casos neste ano
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Foto Shutterstock |
Com pescoço rígido, febre e dor de cabeça como os principais sintomas, a meningite causou três mortes e 34 casos, nos dois primeiros meses de 2025, conforme o monitoramento feito pela Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) por meio da Planilha de Notificação Semanal (PNS).
A doença é prevenível por vacina e as doses estão disponíveis em postos de saúde por todo o Estado.
Os dados são até a semana epidemiológica 9 – com base no cronograma usado pelo Ministério da Saúde (MS) – referente ao período de 29 de dezembro de 2024 até ao dia 1º de março deste ano.
Essa doença acontece com uma inflamação das meninges, como são chamadas as membranas envolta do cérebro, sendo causada por bactérias e vírus, principalmente, conforme o MS. Já a meningite meningocócica é causada especificamente pela bactéria meningococo, mas nenhum registro desse tipo foi feito neste ano.
Em relação às outras meningites, com 19 casos, a capital cearense registra a maioria das confirmações no Estado e os três óbitos notificados até o momento. Sobral, na Região Norte, registrou três casos e Redenção, no Maciço de Baturité, dois diagnósticos.
Caucaia também tem dois casos registrados de meningite. Além disso, pelo menos, um caso da doença foi confirmado nas cidades de Barreira, Pacoti, Boa Viagem, Canindé, Ipu, Irauçuba, Marco e Cascavel.
A médica pediatra Vanuza Chagas contextualiza que os “dois extremos” da vida são mais vulneráveis à doença e não apenas as crianças. "Os idosos, com o sistema imunológico já enfraquecido, também são mais suscetíveis à complicação, por exemplo, pela meningite causada pelo meningococo", detalha.
Além disso, pacientes com enfermidades crônicas, doenças do rins e do coração, e síndrome de down também precisam de uma atenção mais específica.
"As vacinas existem para as meningites bacterianas, não existem para as virais e nem causadas por fungos. Desde o nascimento, os bebês recebem proteção para uma forma grave de meningite, causada pelo Mycobacterium tuberculosis, com a vacina BCG", completa.
"Também temos proteção contra a meningite causada pelo pneumococo que hoje é uma das principais causas da doença em crianças menores de cinco anos e a proteção se faz com as vacinas pneumo 10, 13, 15 e 20", acrescenta a especialista
Com informações do Diário do Nordeste.
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