O Exército Brasileiro, comandado pelo general cearense Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, divulgou diretrizes visando o combate à Covid-19. A instituição estabeleceu a vacinação, uso de máscaras, distanciamento social e a proibição da difusão de informações falsas relacionadas à Pandemia.
O documento diz que “não deverá haver difusão de mensagens em redes sociais sem confirmação da fonte e da veracidade da informação” e que, “além disso, os militares deverão orientar os seus familiares e outras pessoas que compartilham do seu convívio para que tenham a mesma conduta”.
A Diretriz 001/2023 não é uma iniciativa do Exército em relação ao combate à pandemia, mas sim uma adequação à orientação do Ministério da Economia quanto ao retorno seguro ao trabalho presencial. Ela se baseia em regras determinadas pelo Ministério da Saúde.
Apesar da obrigatoriedade da vacinação, a portaria deixa em aberto a possibilidade de “casos omissos sobre cobertura vacinal”, a serem analisadas pelo DGP (Departamento Geral do Pessoal).
O documento não foi elaborado por meio de iniciativa individual do comandante, mas em resposta a uma necessidade de normatização.
As determinações que estão no documento vão de encontro ao que defende o Presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), que defende a vacinação não obrigatória, inclusive de crianças e que já se posicionou contrário ao passaporte sanitário, medida implementada em vários estados, inclusive no Ceará.
Paulo Sérgio, natural de Iguatu, município que fica no Centro-Sul do Ceará, era chefe do Departamento-Geral do Pessoal do Exército antes de ser nomeado comandante por Bolsonaro. Ele se destacou pelas medidas de combate à Covid-19, o que fez com que a taxa de mortalidade se mantivesse em 0,13 entre os militares, enquanto o país enfrentava uma taxa de mortalidade de 2,5%.
Com informações do Ceará Agora.
Ceará tem ocupação de 49,65% em UTI para pacientes com coronavirus e 36,28% na enfermaria
O Ceará registrou ocupação de 49,65% das suas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) voltadas para o tratamento de Covid-19. Os dados da plataforma IntegraSUS, da Secretária da Saúde do Estado (Sesa), atualizados até às 18h11min desta sexta-feira, 7, também mostram o índice de ocupação de 52,59% em UTIs para adultos.
As UTIs infantis registram índice de 51,43%, com 35 leitos ativos. Já as alas destinadas ao atendimento neonatal marcam 16,67% de ocupação. UTIs para gestantes não apresentam registros na plataforma. O monitoramento considera unidades médicas públicas e particulares.
Até o momento, a taxa média de ocupação das enfermarias está em 36,28%, com os leitos voltados para adultos com ocupação de 29,29%. Já na ala infantil registra ocupação de 69,7%, com 231 leitos ativos. A ocupação em leitos voltados para atendimento de gestantes está em 11,86%. Já a ala de atendimento neonatal não apresenta leitos ativos.
O Estado ainda tem 127 pessoas aguardando transferência para leitos de enfermaria — sendo 83 delas na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e outras 44 em unidades hospitalares municipais. Outros 50 pacientes no Ceará aguardam transferência para leitos de UTI, sendo 26 deles em UPAs e 24 em unidades hospitalares municipais.
Leitos de UTI
Em toda a pandemia no Ceará, o dia que teve maior taxa de ocupação em leitos de UTI, no Estado, foi 19 de abril de 2021. Naquele dia, 1.545 pessoas estavam internadas nos 1.639 leitos ativos — ou seja, 94,2% dos leitos estavam ocupados.
Já o dia em que mais leitos estavam abertos em unidades de terapia intensiva também foi em abril do ano passado, no dia 6, quando havia 1.717 leitos ativos para pacientes com Covid-19 no Ceará. Destes, 92,4% estavam ocupados (havia 1.586 pacientes internados).
Leitos de enfermaria
Essa data, 6 de abril, em 2021, também foi o dia com mais leitos de enfermaria ativos. Eram 3.648 leitos e 2.908 pessoas internadas. A ocupação na enfermaria, naquele dia, era de 79,7%.
A maior taxa de ocupação nas enfermarias específicas para Covid-19 no Ceará também ocorreu em abril do ano passado, no dia 20, um dia depois da maior taxa ter sido atingida também nos leitos de UTI. Naquele dia 20 de abril, a taxa de ocupação na enfermaria Covid-19 chegou a 83,9% dos 3.226 leitos. Foram 2.708 pessoas internadas.
Com informações do O Povo.
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