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sexta-feira, 1 de março de 2019

Gangue que alimentava jacarés com suas vítimas é presa


A polícia de Porto Rico anunciou na última semana o indiciamento de 75 suspeitos de fazerem parte de uma das gangues mais violentas da ilha. Segundo as autoridades locais, os criminosos chegaram, em algumas ocasiões, a alimentar jacarés com pedaços de corpos de rivais.

Os procuradores não disseram precisamente quantas pessoas foram dadas como comida para os répteis, alegando segredo de Justiça, mas o número pode passar de uma dúzia.

A gangue, chamada de 'Las FARC' (de Forças Armadas Revolucionárias de Cantera, região de San Juan onde a gangue operava), tinha um tanque de jacarés de estimação em sua sede, afirmou a promotora Rosa Emilia Rodríguez, em uma coletiva de imprensa.

Violência e drogas

Os membros de 'Las FARC' usaram de muita violência para se consolidar no comando do tráfico de drogas a partir de 2006 na periferia de San Juan, capital de Porto Rico. Eles se especializaram na venda de cocaína, crack, heroína, maconha e metanfetamina.

Segundo a procuradora, a organização enviava cocaína para o território continental dos EUA. "Muita cocaína vinda da América do Sul ia parar lá por causa deles", explicou.

Dos 75 indiciados na chamada "Operação Crocodilo", 32 foram presos até a última quarta-feira. Outros 15 já estavam presos por outros crimes e acusações.

Táticas de 'varejo'

Outro método diferente usado pela gangue lembrava estratégia de vendas em varejo. Quando chegava um tipo novo de droga, os chefes estimulavam os traficantes que faziam a distribuição nas ruas a dar "amostras" para os clientes.

O objetivo, de acordo com Rosa Rodríguez, era promover as vendas das novas drogas. "Como um estabelecimento normal faria com um produto novo", disse ela.

Com informações R7

Adolescente estuprada por 10 anos denuncia seis tios no Crato; cinco foram presos

Uma adolescente de 17 anos denunciou seis irmãos do pai dela por estupros continuados durante 10 anos no Crato, na Região do Cariri. Na manhã desta sexta-feira (1º), a Polícia Civil cumpriu os mandados de prisão temporária e capturou cinco deles. Um está foragido.

A violência contra a jovem começou após a morte do pai dela, quando ela tinha 7 anos de idade. A própria vítima fez a denúncia anonimamente no fim do ano passado.

De acordo com a titular da Delegacia de Defesa da Mulher(DDM) do Crato, Kamila Brito, a mãe da adolescente informou que ficou sabendo do crime em 2016 e, por medo, não teve coragem de fazer a denúncia. A mãe e a adolescente moram próximo aos tios no mesmo sítio. Ainda segundo a delegada, a mãe deve ser investigada.

Os tios foram levados à DDM para prestar depoimento e serão levados à Cadeia Pública do Crato, onde devem ficar presos temporariamente por 30 dias. O prazo, segundo a delegada, é suficiente para que se conclua o inquérito. Depois, eles ficarão à disposição da Justiça. A identidade deles foi preservada para preservar a vítima.

A adolescente já prestou depoimento na delegacia. Ela passará por um tratamento psicológico. Os suspeitos vão responder por estupro coletivo de vulnerável. A Polícia Civil segue à procura do sexto suspeito foragido. Com informações do Diário do Nordeste.

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