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sexta-feira, 29 de março de 2019

Religiosos foram expulsos - Terreiro de candomblé é depredado em Nova Iguaçu

Objetos de terreiro são depredados em Nova Iguaçu — Foto: Reprodução/TV Globo
Objetos de terreiro são depredados em Nova Iguaçu

Um terreiro de candomblé em Nova Iguaçu foi invadido e destruído na última segunda-feira (25). Religiosos contam que foram expulsos por traficantes da região. O objetivo, dizem testemunhas, é transformar o centro em uma base para os criminosos. A polícia investiga o caso.
Fotos mostram o vandalismo: utensílios para oferendas foram quebrados, o altar, desmontado, e os criminosos chegaram a colocar fogo em alguns espaços.

 Salão central, atabaques e até a cozinha do terreiro foram destruídos — Foto: Reprodução/TV Globo
Salão central, atabaques e até a cozinha do terreiro foram destruídos

 Criminosos ainda picharam fachada do terreiro — Foto: Reprodução/TV Globo
Criminosos ainda picharam fachada do terreiro

 Altar destruído em terreiro de Nova Iguaçu — Foto: Reprodução/TV Globo
Altar destruído em terreiro de Nova Iguaçu

Segunda vez - Segundo representantes do terreiro, o local já havia sido invadido no ano passado, quando o tráfico os impediu de fazer qualquer tipo de manifestação religiosa. A ordem foi atendida, mas, mesmo assim, a casa foi tomada novamente.
O babalaô Ivanir dos Santos, interlocutor da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa, diz que em 2018 foram 30 registros de ataques a terreiros só na Baixada Fluminense.
De acordo com a Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância, o caso foi registrado como violação de domicílio, constrangimento ilegal, dano e furto – além do Artigo 20 da Lei Caó, que trata de racismo.

 Utensílios destruídos em terreiro na Baixada — Foto: Reprodução/TV Globo
Utensílios destruídos em terreiro na Baixada

Funceme - Abaiara e Crato registram as maiores chuvas de quinta-feira

Previsão da Funceme para os próximos dois dias é de tempo nublado e de chuva em todo o Ceará. — Foto: João Mendes Campos/Arquivo Pessoal
As regiões Vale do Jaguaribe, Sertão Central e Sertão dos Inhamus receberam boas chuvas entre quarta-feira (27) e quinta-feira (28), segundo boletim da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme). Essas regiões historicamente registram poucas precipitações.
No Sertão dos Inhamuns choveu em 26 municípios monitorados pela Funceme. A maior precipitação ocorreu em Araripe com 57,8 milímetros. Em seguida Iguatu com 51,0 milímetros, Solonópole (47,2 milímetros) e Milhã (46,0 milímetros).
Já no Vale do Jaguaribe, onde estão concentrados os dois principais açudes do Ceará, o Castanhão e o Orós, foi computado chuvas em 21 cidades. Destaque para Quixeré (63,0 milímetros), Jaguaribe (50,6 milímetros), Ererê (50,0 milímetros) e Russas (46,0 milímetros).
Outra região que recebeu bom volume de chuva foi a do Cariri. As chuvas do primeiro mês da quadra chuvosa superaram a média histórica em todas as macrorregiões do Ceará, menos no Cariri. Os 109,5 milímetros (mm) observados na região apresentaram desvio negativo de 30,6% com relação à média histórica de fevereiro, que é de 157,7 mm.
No observado nas últimas 24 horas, choveu em 24 cidades. Maior registro foi em Abaiara com 102,0 milímetros. Depois aparecem Crato (75,0 milímetros), Milagres (64,8 milímetros), Santana do Cariri (62,8 milímetros) e Altaneira (59,0 milímetros).
Jijoca de Jericoacoara, no Litoral Norte, registrou chuva de 81 milímetros. Em março, este município já ultrapassou a média do mês em 70,5%, pois a normal climatológica do período é de 300,5 mm e já tem 512,3 mm. As chuvas atingiram pelo menos 142 municípios cearenses.

Situação dos principais açudes - Apesar das chuvas, os maiores açudes do Ceará seguem em situação crítica. O Castanhão, principal reservatório a abastecer a Grande Fortaleza, tem apenas 3,62% da capacidade máxima. Já o Orós, segundo maior açude do estado, tem 5,23% do volume máximo.

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