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segunda-feira, 18 de março de 2019

Tensão muscular, dor no peito e insônia são sintomas da ansiedade


Sono irregular ou dificuldade para dormir, incômodo no peito e tensão muscular são sintomas ainda pouco associados à ansiedade, quadro comum no dia a dia do brasileiro. De acordo com levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgado em 2017, o país é considerado o mais ansioso e estressado de toda a América Latina, com 9,3% da população afetados. Também considerado um dos males do século, a ansiedade acomete mais as mulheres: cerca de 7,7% delas são ansiosas, o dobro do total de homens (3,6%).

“É importante conhecer e estar atento a sintomas pouco relacionados à ansiedade – caracterizada por sentimento vago de medo, apreensão, tensão ou desconforto derivado de antecipação de perigo, de algo desconhecido ou estranho. Sensação de fraqueza ou cansaço, respiração ofegante ou falta de ar, dor ou aperto no peito e aumento das batidas do coração, problemas para dormir e tensão muscular são sintomas desconhecidos de grande parte da população”, explica Amanda Santana, psicóloga da RhMed|RhVida – empresa líder no Brasil em inteligência em saúde e em segurança do trabalho –, especializada saúde ocupacional.

“Há também os mais clássicos: irritabilidade, constante tensão ou nervosismo, problemas de concentração, descontrole sobre os pensamentos, dificuldade de esquecer o objeto de preocupação, além de tremores nas mãos ou em outras partes do corpo”, enfatiza a especialista.

Trabalho e ambiente sadio

Para a psicóloga, tão valoroso para o bem-estar mental quanto conhecer sintomas é prevenir as causas: “É importante controlar a ansiedade em qualquer circunstância da vida. Porém, algumas situações no ambiente corporativo – como prazos curtos, cumprimento de metas muitas vezes irreais, desorganização, sobrecarga, falta de reconhecimento e a alta competitividade – podem ser elementos motivadores da ansiedade, que, em excesso, transformam-se em distúrbio”, observa. “Dessa forma, incluir na rotina medidas cautelares, como: prática regular atividades físicas, evitar situações que provoquem estado de estresse, fuga de pensamentos negativos, controle da respiração e manutenção de pensamento sempre no presente, bons hábitos antes de dormir, organização, confiança em si e equilíbrio harmônico entre lazer e trabalho ajudam bastante no não desenvolvimento do quadro de ansiedade”, esclarece a profissional.

No universo corporativo, uma atmosfera que priorize o equilíbrio socioemocional é um dos pontos-chave para manter a saúde mental e afastar o colaborador de um possível quadro de ansiedade: “No ambiente organizacional, o ideal é que seja proporcionado um espaço saudável, com gestão preparada para lidar com tipos diferentes de equipe e cultivar um relacionamento benéfico entre os colaboradores”, garante a psicóloga da RHMED|RHVIDA, especializada saúde ocupacional.

Com informações Notícias ao Minuto

Três cidades do Ceará já registram mais chuva em 2019 do que a média histórica anual


Três cidades do Ceará já registraram mais chuva em 2019 do que a média histórica anual. Amontada, Granja e São Gonçalo do Amarante, os municípios onde mais choveu até este sábado (16), ultrapassaram nos primeiros 75 dias do ano a média anual, segundo a Fundação Cearense de Meteorologia (Funceme).

Amontada atingiu 1.160 mm (contra 872 mm de média anual), Granja marca 1.084 mm (contra 1.064 mm) e São Gonçalo do Amarante assinala 1.043 mm (contra 946 mm). A variação de Amontada, a maior registrada, já é de 33%. No ano passado, choveu na cidade 1.098 mm, menos do que em 2019 até aqui. 

A seguir, Fortaleza é a 4ª cidade onde mais choveu até este sábado, com 1.038 mm no total. A média histórica anual da capital cearense, que considera o período entre 1981 e 2010, é de 1.456 mm. No ano inteiro de 2018, a marca foi de 1.771 mm.

Na outra ponta do ranking de pluviometria, os quatro dentre os 184 municípios do Ceará onde menos choveu em 2019 são Saboeiro (131 mm, contra 580 mm de média anual), Tarrafas (185 mm, contra 707 mm), Madalena (189 mm, contra 612 mm) e Penaforte (190 mm, contra 617 mm).

Com as chuvas até aqui, 16 açudes do Ceará estão sangrando, segundo a Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh). Enquanto isso, existem 96 açudes com capacidade inferior a 30%.

Com informações Tribuna do Ceará

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