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sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Dois homens são mortos a tiros em Aracati

Dois jovens foram assassinados na madrugada desta quinta-feira (08), na praia de Quixaba, em Aracati. Uma das vítimas foi identificado como Antônio Vitor da Silva, de 18 anos.O outro homem era Mateus Silva Soares.

Segundo informações da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), nesta quinta-feira (08) , por volta das 2h40min, quatro homens chegaram em duas motocicletas, na Rua Estrela do Mar, e efetuaram vários disparos de arma de fogo contra as vítimas. Os suspeitos fugiram logo em seguida. 

 
Conforme a SSPDS, diligências estão em andamento no intuito de prender os autores do crime. Com informações do Diário do Nordeste.

Mudança no Estatuto do Desarmamento deve ser votada só em 2019

A Câmara dos Deputados deve deixar para 2019 a discussão sobre mudanças no Estatuto do Desarmamento. O tema já se arrasta no Parlamento brasileiro há sete anos, sem consenso para votação.

As promessas de campanha do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) colocaram o tema de novo no centro das atenções, esquentando o debate. O crescimento dos casos de violência se tornou o principal argumento para rever o estatuto que proíbe o acesso às armas de fogo no País. O texto é polêmico e divide opiniões entre os parlamentares, tanto que ainda não há um número fechado que assegure a aprovação no plenário.

O relator da matéria na Câmara dos Deputados, Alberto Fraga (DEM- DF), defende a votação ainda para este ano. Segundo ele, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já havia sinalizado que colocaria o texto na pauta. "Bem antes de Jair Bolsonaro ser eleito, o presidente da Casa já havia se comprometido com a bancada da Segurança Pública, que colocaria o texto para votar até o fim do ano".

Por outro lado, Maia tem evitado falar sobre o assunto. Quando perguntado sobre a possibilidade, respondeu apenas que não sabe se colocaria o texto na pauta do plenário, um sinal de que o apoio à matéria defendida por Bolsonaro não tem maioria.

Uma pesquisa realizada pelo autor do projeto que altera o Estatuto do Desarmamento mostra que 45% dos deputados ainda não têm uma posição definida sobre a matéria.

Para o novo governo, seria perigoso insistir nessa votação agora e ver o texto rejeitado no plenário. O autor do projeto tenta esfriar a discussão. O deputado Rogério Peninha (MDB-SC) postou que fez um acordo com Bolsonaro para poupar esforços neste ano.

O deputado cearense Moses Rodrigues (MDB) defende que a votação fique para o ano que vem. "O parlamento vai passar por uma renovação. É legitimo deixar a questão para os novos deputados".

Para o tucano cearense Danilo Forte, a discussão deveria avançar de imediato como defende o presidente eleito. A flexibilização da posse das armas por decreto presidencial não seria a melhor escolha, segundo o deputado. No Senado, o texto encontrará resistência, mesmo com a chegada da nova bancada.

O senador Renan Calheiros (MDB-AL), já em campanha para a Presidência da Casa, é um crítico da proposta. Em 2003, ele presidiu a frente parlamentar que defendia a proibição de armas de fogo.

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