Web Radio Cultura Crato

quarta-feira, 7 de agosto de 2024

“Não tem razão Brasil ter a 2ª maior taxa de juros mundial”, diz Alckmin

 

 

Ministro participou de evento da indústria do aço
Cícero Dantas  https://www.miseria.com.br/
Foto: Paulo Pinto

O ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, afirmou nesta segunda-feira (5), durante abertura do Congresso Aço Brasil, que não faz sentido o Brasil ainda ter uma das maiores taxas de juro real do mundo, mesmo dispondo de fundamentos sólidos na economia.

No mês passado, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) decidiu, por unanimidade, manter a taxa Selic, os juros básicos da economia, em 10,5% ao ano. “Não tem justificativa. Temos a segunda maior taxa de juro real do mundo e só perde para a Rússia, que está em guerra“, disse.

Entre os fundamentos sólidos, Alckmin citou reservas cambiais de US$ 370 bilhões, segurança jurídica, enorme mercado consumidor e recorde de exportações. Alckmin destacou a importância do ajuste fiscal e disse que a expectativa é que, ainda neste semestre, ocorra uma redução das taxas de juros norte-americana e a brasileira, o que irá favorecer o crescimento da economia nacional.

O mercado internacional enfrenta um grande estresse que deve ser passageiro. O Brasil tem a 6ª maior população do mundo, um mercado interno forte, amanhã sai o balanço das exportações de janeiro a julho com recorde. Temos reservas cambiais, e vejo com otimismo que a política fiscal será cumprida. Por isso, não tem razão o Brasil ter a segunda maior taxa de juro real do mundo. Isso atrapalha muito“, afirmou.

Após divulgar expansão do Pé-de-Meia, Governo Federal contingencia R$1,3 bilhão do Ministério da Educação

 

Do valor bloqueado, R$500 milhões são de verbas destinadas à manutenção do programa Pé-de-Meia.
Paulo Junior   https://www.miseria.com.br/
Foto: Divulgação

Poucos dias após divulgar a ampliação do programa Pé-de-Meia em um evento realizado no Ceará, o Governo Federal contingenciou R$1,3 bilhão do orçamento do Ministério da Educação (MEC). Desse total, cerca de R$500 milhões dizem respeito ao financiamento do programa de incentivo financeiro-educacional. Após a divulgação do congelamento dos recursos, o MEC afirmou que a ação adotada não tem potencial para comprometer a execução do programa.

Frisa-se que o valor bloqueado no âmbito do Ministério da Educação é parte do processo de contingenciamento feito pelo governo central, ao todo o valor limitado foi de R$15 bilhões, e afetou todas as pastas da Esplanada dos Ministérios.

Em 2 de agosto o presidente da República esteve no Ceará e divulgou que o programa Pé-de-Meia seria acrescido de 1,2 milhão de vagas. Nessa linha, pondera-se que o orçamento anual da iniciativa é de R$640 milhões. Desta forma, pontua-se que o MEC não explicou como o bloqueio de R$500 milhões em recursos destinados ao programa não afetará a sua execução.

Salienta-se que os congelamentos apontados pelo governo no contexto da Educação irão afetar diretamente obras de expansão do ensino superior e até intervenções em obras do ensino básico.

Nenhum comentário:

Postar um comentário