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quinta-feira, 29 de agosto de 2024

Operação da PF - Funcionário da Caixa é suspeito de sacar dinheiro de mais de 200 clientes

 Suspeitos fizeram mais de 300 saques ilícitos entre os meses de abril, maio e junho deste ano

PF cumpriu três mandados de busca e apreensão contra suspeitos de desviarem dinheiro de clientes da Caixa Econômica no Ceará

Um funcionário da Caixa Econômica Federal de uma agência de Itapipoca, um prestador de serviços e outros suspeitos foram alvos de uma operação da Polícia Federal, realizada nesta quinta-feira (29), por suspeita de sacarem dinheiro de mais de 200 clientes em todo o Ceará.
Os agentes cumpriram três mandados de busca e apreensão contra os investigados, que teriam se apropriado de cerca de R$ 300 mil com saques fraudulentos autorizados manualmente no sistema interno da instituição.
Segundo a PF, nos meses de abril, maio e junho deste ano mais de 300 saques ilícitos foram realizados pelos suspeitos, lesando pessoas de várias cidades, até mesmo clientes já falecidos.
A operação é resultado de uma investigação que começou após a análise de relatos encaminhados pela Centralizadora Nacional de Segurança e Prevenção à Fraude da Caixa Econômica Federal. Imagens de videomonitoramento e atividades de campo permitiram identificar os principais suspeitos de executar as transações.
Como medida cautelar, o funcionário cuja credencial foi utilizada nos saques fraudulentos foi suspenso de suas funções públicas por determinação judicial, enquanto as investigações continuam a fim de esclarecer todos os detalhes do esquema criminoso e identificar outros possíveis envolvidos.
Os crimes em investigação incluem associação criminosa, peculato e inserção de dados falsos em sistema de informações, com penas máximas que somadas podem ultrapassar 25 anos de reclusão.

Estudo no Ceará pode transformar coco verde em combustível para termelétricas

Foto Unicamp/Divulgação e Shutterstock
Um estudo entre a Universidade Estadual do Ceará (Uece) e a Energia Pecém, usina termelétrica instalada no Complexo Industrial e Portuário (Cipp), pretende criar um carvão mineral híbrido, também chamado de biocarvão. O novo composto em desenvolvimento irá misturar o combustível fóssil com a biomassa do coco, abundante no território cearense.

Nesta última quarta-feira (28), houve a assinatura de memorando de entendimento (MoU) entre as duas partes para o estudo. O projeto tem duração prevista de 36 meses e terá investimento inicial de R$ 2,5 milhões da Energia Pecém. A expectativa é de que, até o segundo semestre de 2027, haja definições sobre a viabilidade do carvão híbrido.

De acordo com a empresa, a pesquisa vai avaliar ainda "o uso do biocarvão produzido a partir de resíduos de esgoto pelo processamento termoquímico do iodo de estação de tratamento de esgoto (ETE)".

Ao todo, o projeto terá 12 etapas de execução, incluindo estudos e viabilidade técnica, econômica e ambiental. Na fase final, é esperada que a tecnologia desenvolvida na parceria entre Uece e Energia Pecém seja utilizada na usina, com a gradual substituição do carvão mineral pelo biocarvão.

Durante a assinatura do MoU, Monalisa Moura, coordenadora do projeto e professora do curso de Física da Uece, ponderou que o Brasil é o país que mais produz coco no mundo, seja ele verde ou em outras formas.

"A Região Nordeste é responsável pela maior produção de coco do País. Especificamente, o Ceará desponta no ranking como responsável por mais de 70% dessa produção. Na indústria do coco, 70% dele vira resíduo. Além de que nas regiões litorâneas, 70% do lixo encontrado em praias provém também da casca do coco verde. Estima-se que 2 milhões de toneladas desse resíduo de biomassa vegetal tem sido gerado por ano no País", argumentou.

Com informações do Diário do Nordeste.

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