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terça-feira, 27 de agosto de 2024

Iguatu registra dois homicídios em menos de 24 horas

 

Iguatu viveu uma onda de violência com dois homicídios registrados em menos de 24 horas. Na manhã de quinta-feira, 22, o corpo de Antônio Bruno da Silva, 29, foi encontrado às margens do rio Jaguaribe. Ele apresentava marcas de lesões por arma de fogo e estava acompanhado por sua motocicleta.

A Polícia Civil investiga o caso como homicídio. Antônio Bruno era monitorado por tornozeleira eletrônica.

Na noite do mesmo dia, Denilson Wagner, 20, foi alvejado por vários tiros nas proximidades de sua residência no Bairro Vila Moura. Testemunhas relataram que dois homens armados em uma moto abordaram Denilson e efetuaram cinco disparos.

A Polícia Civil investiga os motivos por trás dos dois crimes e tenta identificar os responsáveis, mas até o momento, nenhum suspeito foi preso. “Apuramos que os crimes não possuem relação direta para além do crime organizado. 

O que eles têm em comum é que as duas vítimas têm passagens pela polícia”, disse Wesley Alves, delegado de Iguatu.

Estatística

Com os recentes casos, Iguatu chega ao 17º homicídio registrado apenas este ano. Em comparação, no mesmo período de 2023, a cidade havia contabilizado oito mortes violentas. “Percebemos um aumento considerável nos crimes. 

A ampla maioria decorre pela disputa pelo comércio das drogas e disputa por território. Percebemos que há racha entre os grupos e surgimento de novas facções”, disse Wesley Alves.

Com informações do Jornal A Praça 

Vacina brasileira contra a doença mpox está próxima dos testes em humanos

 

De acordo com o Centro de Tecnologia e Vacinas (CTVacinas) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a última etapa no desenvolvimento da vacina brasileira contra Mpox está próxima de se iniciar. Essa fase envolve testes em humanos e está prevista para o início do ano que vem.Foto: Shutterstock

O imunizante nacional já vinha sendo desenvolvido há 2 anos, desde a primeira emergência global provocada pela doença. No entanto, a vacina ganhou maior projeção recentemente, após a Mpox ser declarada emergência em saúde pública de importância internacional pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Os testes iniciais da vacina, segundo a universidade, apresentaram bons resultados, demonstrando "indução de neutralizantes, resposta celular e resposta rebuscada contra a doença".

Segundo a UFMG, a dose brasileira utiliza um vírus atenuado e não replicativo, o que torna o imunizante muito parecido com o Mpox e poderá ser usado, inclusive, nos imunossuprimidos e gestantes. A vacina em estudo é elaborada para ser aplicada em duas doses.

A iniciativa é uma das prioridades da Rede Vírus, comitê de especialistas em virologia coordenado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação para o desenvolvimento de diagnósticos, tratamentos, vacinas e produção de conteúdo sobre vírus emergentes no Brasil.

A equipe responsável pelo desenvolvimento do imunizante elabora um dossiê que será encaminhado à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para aprovação da fase 1 dos testes clínicos.

Atualmente, duas vacinas já estão disponíveis contra a Mpox, que já foi conhecida como varíola dos macacos. Uma é Jynneos, fabricada pela farmacêutica dinamarquesa Bavarian Nordic e composta pelo vírus atenuado. Ela é recomendada para adultos, incluindo gestantes, lactantes e pessoas com HIV.

A outra vacina é a ACAM 2000, produzida pela americana Emergent BioSolutions, que possui muitas contraindicações e mais efeitos colaterais por ser composta pelo vírus ativo.

Com informações do Diário do Nordeste

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