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domingo, 4 de agosto de 2024

Homem morto a tiros na calçada de casa em Juazeiro e mulher após ser atropelada em Barro


Duas mortes violentas registradas no Cariri no intervalo de hora e meia na noite deste sábado

Demontier Tenório (Foto: Reprodução)https://www.miseria.com.br/

Alex tinha algumas passagens pela polícia

Duas mortes violentas registradas no Cariri no intervalo de hora e meia na noite deste sábado. Por volta das 19 horas a idosa Josefa Estefania de Oliveira Amâncio, de 65 anos, morreu no Hospital de Barro. Ela residia na CE-380 (Distrito de Cuncas) na zona rural de Barro, onde a mesma foi atropelada naquela rodovia meia hora antes. Dona Josefa terminou socorrida ao hospital, porém não resistiu a gravidade dos ferimentos.

Já por volta das 20h30min o pedreiro Alexsandro Antonio dos Santos, de 35 anos, que era conhecido por “Alex”, foi morto a tiros. Ele estava sentado numa cadeira na calçada de casa, na Rua Juarez Távora (Bairro Juvêncio Santana), quando foi surpreendido pelos disparos. O mesmo respondia procedimentos por crimes de violência doméstica, assalto e arrombamento.

Sua primeira prisão foi dia 2 de junho de 2010 ao tomar a bolsa de uma mulher numa parada de ônibus na Avenida Leão Sampaio (Triângulo), sendo detido por populares que o agrediram. Já no dia 21 de outubro daquele ano destelhou a padaria do seu tio, na Rua Padre Medeiros (Juvêncio Santana), e furtou uma balança. No dia 24 de junho de 2020 agrediu sua cunhada com um capacete após esta impedi-lo de colocar a moto dentro da sua casa.

Este foi o primeiro homicídio do mês de agosto em Juazeiro e o 58º do ano no município ou 71% em relação aos 81 registrados no decorrer do ano passado. O último deste ano tinha acontecido no dia 26 de julho quando Cícero Antonio Unias de Lima, de 30 anos, que residia na Rua Capitão Coimbra (João Cabral) e era autônomo, morreu na casa de parentes na Rua Luis Silva Soares (São José). No dia 11 de dezembro de 2023, sofreu atentado à bala em frente à sua casa e ficou entre idas e vindas ao hospital, mas terminou falecendo.

Presos rendem policiais, roubam armas e fogem de presídio de Itaitinga/CE


Policial penal teria sido algemado e amordaçado. Também teria ocorrido tiroteio entre os fugitivos e os agentes. Forças de seguranças realizam buscas.

Vários presos fugiram na noite deste sábado, 3 de agosto, da Unidade Prisional Professor Clodoaldo Pinto (UP-Itaitinga2), localizada em Itaitinga (Região Metropolitana de Fortaleza). O número de fugitivos ainda não foi confirmado.

Além de fugirem, os presos renderam policiais penais e subtraíram armas de fogo. Um incêndio também é registrado nas proximidades do completo. As causas ainda são apuradas.

Informações repassadas pelo Sindicato dos Policiais Penais e Servidores do Sistema Penitenciário do Ceará (Sindppen-Ce) apontam que a fuga ocorreu por volta das 19h20min.

Conforme informado, um policial penal foi rendido pelos presos no momento em que trancava um interno em uma cela. Ele levou um golpe conhecido como mata-leão e foi ameaçado com armas artesanais ("cossocos") e uma pistola.

Além disso, o policial teria sido algemado e amordaçado. Outros dois agentes também foram rendidos pelos presos, divulgou o Sindppen.

Em seguida, os presos subtraíram armas e coletes e fugiram.

De acordo com o Sindppen, na fuga, os presos atiraram contra policiais penais, que revidaram. Ainda não há informações confirmadas sobre quantos presos conseguiram fugir. O POVO apurou que parte deles foi recapturada.

Dezenas de policiais penais e militares foram acionados para as buscas aos fugitivos. Helicóptero da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer) também auxilia nas diligências.

O POVO procurou a Secretaria da Administração Penitenciária e Ressocialização (SAP), que disse, por meio de assessoria de comunicação, estar apurando a ocorrência. A matéria será atualizada assim que houver retorno.

A presidente do Sindppen-CE, Joélia Silveira, divulgou vídeo em que disse que a situação estava controlada na UPPOO II. Os policiais mantidos reféns foram liberados e apresentam escoriações, disse a presidente.

Ela denunciou ainda um baixo efetivo de policiais, o que geraria "insegurança" nas unidades prisionais. "É uma tragédia anunciada há muito tempo", afirmou.

O POVO

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