No Dia Internacional das Mulheres, uma delas foi executada a tiros, constituindo-se no segundo homicídio de março em Crato e o 12º do ano no município, ou 21% em relação aos 58 registrados no ano passado. Por volta das 19 horas, Marineide Albino dos Santos Félix, de 52 anos, foi a vítima. Ela estava sentada na calçada de casa, no Bairro Mutirão em Crato, quando foi surpreendida pelos disparos efetuados por dois homens que fugiram numa moto.
Ela respondeu a procedimento por crime de tráfico de drogas. No dia 26 de novembro de 2016, Marineide foi flagrada por policiais militares na Rua Saturnino Candeia. Ela viajava na garupa de uma moto, levando consigo 241 gramas de maconha, 33 gramas de crack e 12 gramas de cocaína. Ela disse aos PMs que havia pegado as drogas numa praça em Juazeiro e que as entregaria a uma mulher, a qual as levaria para a penitenciária de Juazeiro. Marineide cumpriu pena de 1 ano e 8 meses em regime aberto.
Esta foi a primeira mulher assassinada este ano em Crato e a quarta na região do Cariri. A última pessoa do sexo feminino morta em Crato havia sido Lucilene de Oliveira Silva, de 41 anos, no dia 4 de outubro de 2024, no Sítio Santo Antônio (Distrito de Santa Fé), onde morava. Ela teve o corpo encontrado num matagal, o celular quebrado e enterrado, e sua bicicleta à frente. O suspeito é o namorado dela, Eldo Ferreira Lima, de 45 anos, que foi preso no dia 30 de outubro.
Governo do Estado cria grupo especial de investigação para combater ataques de grupos criminosos contra os provedores de Internet
O governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT), anunciou na manhã deste sábado (8), a criação de um grupo especial de investigação para combater a violência de grupos criminosos contra provedores de Internet. A decisão foi tomada em reunião com a cúpula da Segurança Pública e Administração Penitenciária.
Nos últimos dias, a infraestrutura de provedores de internet têm sido alvo de ataques de facções criminosas na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). Conforme noticiado por veículos de comunicação da capital, os ataques seriam represálias de grupos criminosos que exigem o pagamento de “taxas” para permitir a prestação de serviço em determinados territórios.
Segundo o governador, o grupo já tem identificado alguns criminosos. “E esses bandidos irão pagar na Justiça por esses atos criminosos”, disse em vídeo divulgado nas redes sociais.
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