Um jovem acusado de crimes morreu num confronto com militares do BEPI na tarde desta terça-feira em Barbalha
Um jovem acusado de crimes morreu num confronto com militares do BEPI na tarde desta terça-feira em Barbalha. Por volta das 16 horas patrulhas do Batalhão Especializado em Policiamento do Interior tentavam prender os irmãos acusados de tentativa de homicídio na madrugada de ontem. Eles foram recebidos à bala e houve revide quando Emerson Davi de Sousa Oliveira, de 25 anos, o “Davi Molhado” ou “Dandô”, morreu ao dar entrada no Hospital São Vicente.
O confronto aconteceu no bairro Bela Vista em Barbalha, onde um PM saiu ferido na perna e socorrido ao hospital. Davi molhado e o seu irmão são suspeitos de terem tentado matar Davi Gomes de Sousa, de 18 anos, após arrombarem a porta de sua casa na Rua L8 do bairro Cirolandia. Eles chegaram encapuzados e armados quando efetuaram sets disparos e fugiram. A vítima Davi Gomes segue internada no Hospital São Vicente de Paulo
Davi Molhado, que morreu no confronto com a PM, já residiu na Rua Monsenhor Alcântara no centro de Jardim e na Avenida Fortaleza no bairro Cirolândia em Barbalha. Ele respondia por crimes de trânsito, tráfico de drogas, porte de arma de fogo, lesão corporal e homicídio. Uma de suas primeiras prisões foi na noite do dia 1º de abril de 2017, no bairro Cirolândia, com um revólver calibre 38 municiado e porções de maconha dizendo que era para o seu uso pessoal.
Na madrugada do dia 25 de dezembro de 2019 Davi Molhado matou o adolescente Douglas Levy dos Santos, de 17 anos, que foi baleado perto de sua casa na Rua Zuca Sampaio (Bairro Santo Antonio) em Barbalha e morreu ao dar entrada no Hospital São Vicente de Paulo. Segundo testemunhas, o acusado se aproximou numa moto e já foi atirando sem qualquer discussão num caso de execução sumária.
Já no dia 6 de fevereiro de 2021 ele e mais três comparsas tentaram matar um desafeto no Morro da Sariema em Barbalha efetuando vários disparos contra ua residência. Chegando ao local, os PMs foram recebidos à bala quando revidaram. Davi conseguiu fugir por um matagal com mais dois e um deles saiu baleado e morreu no hospital. Foi Alessandro Edileudo da Silva, de 19 anos, que residia no bairro Bela Vista
No dia 23 de março de 2021 Davi Molhado voltou a ser preso em sua casa quando já morava na Rua Monsenhor Alcântara no centro de Jardim. No imóvel os policiais civis das delegacias de Barbalha e Jardim apreenderam 142 gramas de maconha, um revólver calibre 38 e um total de 15 munições. Os investigadores cumpriram mandado de prisão preventiva pelo assassinato do adolescente. Desde a época do crime, Davi tinha se mudado para Jardim.
Manifesto por justiça invadiu ruas de Salitre após padrasto matar enteada de 13 anos e atear fogo no corpo
O buzinaço e o clamor por justiça por meio de carro de som ecoaram na pequena Salitre dando o tom da revolta pelo assassinato de uma menina de 13 anos
O buzinaço e o clamor por justiça por meio de carro de som ecoaram na pequena Salitre dando o tom da revolta pelo assassinato de uma menina de 13 anos. Maria Raquelly da Conceição Lima, de 13 anos, foi morta por asfixia, esquartejamento e carbonizada no dia 29 de junho. A missa de sétimo dia em sufrágio da alma da garota foi na sexta-feira (05) e, na noite de sábado, o manifesto invadiu as ruas da cidade reunindo pessoas de todas as idades portando balões brancos.
Foram centenas de carros, motos, bicicletas e muitos populares. O acusado do crime e padrasto da menor, Natanael Alves dos Santos, de 37 anos, o “Natan”, segue recolhido à cadeia pública de Juazeiro. Na audiência de custódia, ele teve sua prisão em flagrante homologada e convertida em preventiva estando à disposição da justiça. Já sua companheira e mãe da vítima, Maria Daniele Luiza da Conceição, de 30 anos, foi ouvida no procedimento, porém não mais vista em Salitre.
O crime causou grande repercussão no Ceará e “Natan” preso cinco dias após em Serrolandia (PE) para onde tentou fugir e confessou toda a trama com riqueza de detalhes. Inclusive, onde tinha ocultado o cadáver de Raquelly. Ele, a menina, a mãe dela e mais uma filha de 2 anos do casal moravam no Sítio Crioulos em Salitre. A garota tinha desaparecido no sábado (29) e os restos mortais encontrados cinco dias depois num matagal no Sítio Baixio.
Quando Natan fugia ao Pernambuco bateu o carro num caminhão e ainda tentou o suicídio cortando os pulsos. À noite, populares atearam fogo no carro que ficou carbonizado. Já Daniele recebeu proteção policial pela ameaça de linchamento. A polícia tenta descobrir ainda se a menina era estuprada pelo padrasto e se estava grávida. “Natan” negou abusos contra a enteada e o envolvimento da mãe dela no crime.
Veja imagens do manifesto na noite de sábado em Salitre:
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