As quatro crianças, incluindo um bebê, que estavam perdidas há 40 dias na Amazônia colombiana após um acidente aéreo, foram encontradas vivas nesta sexta-feira (9). O anúncio foi feito pelo presidente da Colômbia, Gustavo Petro, no Twitter.
Os resgatados, com idades entre 13 anos e um ano, receberam atendimento médico na cidade de San José del Guaviare, no sul da Colômbia, e foram transportados para a capital, Bogotá, na manhã deste sábado (10).
As crianças foram encontradas por uma equipe de buscas que incluía indígenas voluntários e forças especiais militares. Em uma foto divulgada por militares, é possível ver um soldado segurando o bebê enquanto as demais crianças estão sentadas ao redor.
A busca pelos desaparecidos envolveu 11 aeronaves. Ao longo dos dias, os militares chegaram a jogar refeições prontas e kits com apitos e isqueiros para fora dos aviões, na esperança que as crianças encontrassem. Panfletos pedindo para elas fazerem barulho e fumaça também foram lançados no ar.
O grupo de crianças estava em um avião Cessna 206 que caiu no dia 1° de maio. Rastreadores indígenas localizaram o avião duas semanas depois. O piloto Hernando Murcia e a mãe das crianças, Magdalena Mucutuy, não sobreviveram à queda. O voo viajava da aldeia de Araracuara para San José.
A descoberta do avião desencadeou a busca pelas crianças, denominada Operação Esperança, que incluiu 113 militares trabalhando com 92 rastreadores indígenas
*AE
Anvisa aprova primeiro medicamento injetável contra o HIV no Brasil
Foto Shutterstock |
O primeiro medicamento injetável contra o HIV, vírus causador da Aids, foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para ser usado no Brasil. O registro do remédio foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) do último dia 5 de junho, mas ainda não há data para o início da comercialização no País.
Segundo o G1, o cabotegravir é uma profilaxia pré-exposição (PrEP), ou seja, ele previne contra eventuais infecções pelo HIV. E, como ainda não existe uma vacina disponível contra o vírus, a PrEP injetável é considerada a inovação mais recente e eficaz.
Em 2021, o medicamento foi aprovado pela Food and Drug Administration (FDA), a agência reguladora dos Estados Unidos. Um ano depois, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou o uso do cabotegravir na prevenção contra o HIV.
Também no ano passado, conforme o G1, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Unitaid, uma agência global de saúde ligada à OMS, anunciaram que estudavam a implementação do remédio no Brasil e a viabilidade da inserção dele no Sistema Único de Saúde (SUS).
Atualmente, a prevenção do HIV no Brasil é feita com a PrEP oral, uma combinação de dois remédios (tenofovir/entricitabina, conhecida como Truvada), disponibilizados gratuitamente pelo SUS.
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