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quinta-feira, 22 de setembro de 2022

Prefeito baiano briga com PM por causa de som alto - 'Quem manda sou eu'

Polícia Militar diz em nota que adotou providências junto ao MP e à UPB

Prefeito de cidade baiana reage a ação policial

O prefeito da cidade baiana de Água Fria, Renan Araújo Barros (PL), se envolveu em uma confusão com policiais militares em um bar da cidade. Imagens do episódio viralizaram nesta terça-feira (20) nas redes sociais. O desentendimento foi causado por conta de uma apreensão de aparelho de som de um carro, o que irritou o prefeito, que afirmou que "quem manda nessa porra sou eu".
Quando a Polícia Militar foi acionada por conta do som alto e apreendeu o aparelho, o prefeito diz "deixa eles 'multar" e afirma ao dono do carro que vai pagar o prejuízo.
Em um dos vídeos, é possível ver que ele tenta argumentar que os PMs deveriam ir atrás de "bandidos" e que ele como prefeito libera o som. "Vocês não enfrentam o tráfico, vocês têm medo, ai ficam aqui", diz, reclamando da apreensão do som. "Eles não podem fazer isso. A área é nossa. O alvará de som é nosso. Já tem oito dias que está autorizado o alvará de som". Ele afirma que foi desrespeitado pelo policial militar. "Eu mando aqui na cidade. Você pode ser a polícia no inferno, eu mando aqui". Ele desafia o PM a prendê-lo ou bater nele.
O gestor ainda volta ao final das imagens quando alguém abaixa o som, pedindo para que a mala do carro seja aberta novamente. "Baixa o som não".
Em nota, a Polícia Militar diz que o Comando de Policiamento Regional Leste (CPRL), responsável pela 97ª CIPM, companhia que esteve na ocorrência, já "adotou as providências legais" junto ao Ministério Público e à União dos Municípios da Bahia (UPB).
A prefeitura de Água Fria ainda não se manifestou sobre o episódio.

Monkeypox - Com 247 casos, Ceará é o estado com mais casos no Nordeste

 Homens de 30 a 39 anos são mais afetados no Estado, mas mulheres e crianças também são afetadas

Transmissão da doença já atinge oficialmente 26 municípios do Ceará

São quase 3 meses desde o primeiro caso de monkeypox (VARÍOLA DOS MACACOS), confirmado no Ceará no dia 29 de junho e, nesse período, 247 pessoas foram contaminadas pela doença. Esse é o maior número entre os estados do Nordeste e o 5º lugar no País, como registra o boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde nesta quarta-feira (21).
Outros 220 pacientes aguardam o resultado do exame no Estado para verificar se há contaminação pela doença conhecida como varíola dos macacos. Um paciente que tinha comorbidades e estava com monkeypox morreu em Crateús na última segunda-feira (19) - esse pode ser o primeiro óbito pelo vírus no Ceará.
Essa morte, no entanto, ainda não entrou para a contagem do Ministério da Saúde e por isso apenas Minas Gerais e o Rio de Janeiro aparecem com notificação de morte por monkeypox, sendo uma em cada.

MONKEYPOX NOS ESTADOS BRASILEIROS

1º: São Paulo (3.542)

2º: Rio de Janeiro (963)

3º: Minas Gerais (446)

4º: Goiás (415)

5º: Ceará (247)

6º: Distrito Federal (241)

7º: Santa Catarina (232)

8º: Pernambuco (118)

9º: Bahia (103)

10: Mato Grosso do Sul (88)

Os casos confirmados de monkeypox no Ceará estão distribuídos em 26 municípios e 38 cidades acompanham de perto pacientes com suspeita de infecção pela doença, como mostram os dados da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa).
Fortaleza concentra os diagnósticos para monkeypox com 189 testes positivos. Na sequência, aparecem Maracanaú (8), Caucaia (5) e Eusébio (5), na Região Metropolitana.

Perfil dos pacientes - O público mais afetado pela monkeypox entre os cearenses é formado por homens (213) entre 30 e 39 anos (93). Ainda assim, a doença começa a atingir crianças, de 0 a 9 anos, com 7 casos, e mulheres, com 34 testes positivos.
Os principais sintomas da doença são erupção cutânea, febre e lesão genital/perianal. Os pacientes, mais comumente, também sentem dor de cabeça e fraqueza, além do aparecimento de ínguas.

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