Foto Helene Santos/Governo do Ceará |
Novas 60 viaturas policiais, que atuarão no interior do Estado, foram entregues à Polícia Militar do Estado do Ceará (PMCE) na manhã desta quinta-feira, 1º, no Polo da Lagoa da Parangaba, em Fortaleza. Outras 68 viaturas, para a Capital e região metropolitana, já haviam sido entregues em junho.
O governador do estado, Elmano de Freitas (PT), destaca que 1.100 policiais estão prestes a se formar na Academia Estadual de Segurança Pública do Ceará (Aesp). Na ocasião, ele também destacou os 420 policiais civis e 80 peritos forenses que foram chamados.
"Se eu chamo mais policiais, também é [necessário] garantir melhores condições de trabalho e de segurança: viaturas, armamento, fardamento etc. Nós estamos fazendo esse trabalho intensivo para fortalecer as forças de segurança para o combate ao crime no Estado do Ceará", ressalta.
A gestão ainda pretende desenvolver políticas públicas para os jovens de regiões mais afetadas pelo crime organizado. "Nós precisamos definir algumas áreas, onde a violência está crescendo [para] intensificar as políticas sociais, em especial para a juventude, para que não sejam aliciadas para o crime", diz o Governador.
Elmano também citou a reabertura do Hospital da Polícia Militar do Ceará (HPM/CE). Hoje, o hospital funciona como Hospital José Martiniano de Alencar (HMJMA), mas vai passar por uma transição para atender apenas integrantes das forças de segurança.
A situação foi motivo de protestos por parte de pacientes e funcionários do local, na última sexta-feira, 26. Eles acreditam que a mudança prejudicaria os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), pois estes seriam transferidos para outros hospitais.
"Eu pretendo continuar aumentando o serviço público de saúde para a população em geral, mas também entendo que é justo que, na medida que eu amplio [a rede], garantir serviços de saúde para os policiais", pontua.
Com informações do O Povo.
Surto de febre oropouche cresce no Brasil e coincide com nova linhagem do vírus
Foto Flávio Carvalho/WMP Basil/Fiocruz |
Em meio ao crescimento dos casos de febre oropouche no Brasil, os pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) identificaram uma nova linhagem do vírus responsável pela febre oropouche (OROV). Conforme a CNN Brasil, a linhagem provavelmente surgiu entre 2010 e 2014 no Amazonas, tendo se espalhado nos últimos anos da década de 2010.
O aumento de casos da febre oropouche pode estar relacionada com essa linhagem. O Brasil já contabilizou duas mortes, as primeiras registradas no mundo, e 7,2 mil casos da doença.
O artigo foi disponibilizado na plataforma de preprints medRxi. Porém, ainda não teve revisão de outros pesquisadores. O estudo buscava rastrear a origem e a evolução genética do OROV dos casos recentes. Ao todo, 382 genomas completos do vírus foram analisados.
Entre 2022 e 2024, coletaram amostras de brasileiros de diferentes estados da região Norte. Na pesquisa, a Fiocruz detalhou que a disseminação do vírus ocorreu principalmente por movimentos de curta distância — menos de 2 km — de mosquitos infectados
Com informações do Diário do Nordeste.
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