Web Radio Cultura Crato

sábado, 10 de agosto de 2024

Pacientes com febre oropouche no Ceará relatam ‘dores muito fortes’ e outros efeitos da doença

 


Foto Reprodução/Freepik
Dor de cabeça intensa, dores “no corpo todo” e febre alta. Os três sintomas são unânimes entre os pacientes que contraíram a febre oropouche no Ceará, doença semelhante à dengue e que já soma 122 casos, de acordo com a Secretaria Estadual da Saúde (Sesa).

Transmitida pelo mosquito maruim, também conhecido como mosquito-pólvora ou polvinha, a arbovirose já atinge as populações de pelo menos seis municípios, todos na região do Maciço de Baturité. Não há registro de casos graves nem óbitos.

Um dos cearenses que entraram para as estatísticas de testes positivos para o vírus oropouche (OROV) foi Antônio José, pai da técnica de enfermagem Jamile Gomes, 24. A família vive no distrito de Lameirão, na zona rural do município de Mulungu, e pelo menos quatro membros contraíram a doença.

A própria Jamile, apesar de não ter feito exame laboratorial, teve todos os sintomas da doença. “Comecei a sentir uns calafrios e, na madrugada, começou a febre bem forte e uma dor de cabeça muito, muito forte”, relata a profissional de saúde.

“Já estava amanhecendo quando começou uma dor nos ossos muito forte, doía quando eu andava e me mexia”, acrescenta a jovem.

Jamile conta que não chegou a procurar atendimento médico, e tratou as manifestações apenas com medicação para dor. A técnica de enfermagem foi uma das primeiras da comunidade a ter os sintomas da oropouche – que, depois, atingiria o pai, o esposo e a mãe.

“Meu pai teve vômito, dor de cabeça, no corpo, nos olhos, aí melhorou uns dias. Com 3 dias, convulsionou, foi pro hospital, começou a ter febre e dor de cabeça de novo. Fez exame e deu positivo”, descreve, alertando que a doença foi mais “prolongada” nos homens da família.

A mulunguense diz que o “polvinha” já é conhecido dos moradores da região, e tem presença marcada próximo às casas entre 15h e 17h, todos os dias. “Desde que me entendo por gente que sempre existiu. Agora, estamos usando repelente e roupa longa.”

Com informações do Diário do Nordeste.

Dois empresários cearenses estavam entre as vítimas de queda de avião em São Paulo

Foto Reprodução/Arquivo pessoa
Dois empresários cearenses estão entre as 61 vítimas da queda da aeronave ATR-72, da empresa VoePass, em São Paulo, nesta sexta-feira, 9. São eles Wlisses Oliveira e Regicláudio Freitas, sócios de uma empresa de construção no Ceará. 

Wlisses Oliveira morava no Eusébio, na Região Metropolitana de Fortaleza. Já Regicláudio vivia em Limoeiro do Norte. Além de sócios, eles representavam outra empresa do ramo de pisos no Estado, além de ter outros negócios na cidade de Limoeiro do Norte.

O jornalista Amadeu Maya, amigo da vítima, relatou que Wlisses trabalhava no ramo de construção e todos os amigos e familiares estão consternados. O empresário deixa filhos de 21 anos, 11 anos e um casal de gêmeos de dois anos de idade, além da companheira.

Uma amiga da família relatou ao O Povo que os sócios viajaram a trabalho para uma convenção da área do ramo de construção.

Conforme Guilherme Júnior, amigo de infância de Wlisses, o empresário viajaria para uma convenção no Paraná e voltaria ao Ceará para ir ao jogo do Fortaleza Esporte Clube (FEC), neste domingo, 10.

"Eu queria que fosse mentira. Era um cara novo, cheio de planos, de vida, um empresário, trabalhava no ramo de pisos, cerâmica. Eu não sei nem o que dizer", descreve o amigo.

Com informações do O Povo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário