Foto Flávio Carvalho/WMP Basil/Fiocruz |
O estado do Ceará confirmou, por meio da Secretaria da Saúde do Estado do Ceará (Sesa), a existência de 96 casos de febre do oropouche — um evento atípico, visto que a doença não é considerada endêmica na região. Conforme boletim epidemiológico das arboviroses, divulgado em 2 de agosto, os casos foram detectados na região do Maciço do Baturité.
Conforme a Sesa, os casos foram confirmados nas cidades de Pacoti (28), Mulungu (26), Aratuba (22), Redenção (17) e Palmácia (03). Os municípios com casos confirmados estão localizados em duas Coordenadorias Regionais de Saúde (Coads), de Baturité (03 municípios) e Maracanaú (02 municípios) que fazem parte da Superintendência Regional de Saúde de Fortaleza (SRSFOR).
Conforme boletim, até o momento, não há registros de transmissão direta entre pessoas. A febre do oropouche é uma doença viral transmitida pelo Culicoides paraensis, conhecido como maruim, polvinha ou mosquito-pólvora, entre outras denominações.
Com informações do Diário do Nordeste.
Brasil ultrapassa a marca de 5 mil mortes por dengue
O Brasil já contabiliza 5.008 mortes por dengue em 2024. O número é mais de quatro vezes superior ao registrado ao longo de todo o ano anterior, quando foram notificados 1.179 óbitos pela doença. Há ainda 2.137 mortes em investigação pela doença.
Dados do Painel de Monitoramento de Arboviroses indicam que o país contabiliza 6.449.380 casos prováveis de dengue. O coeficiente de incidência da doença, neste momento, é de 3.176,1 casos para cada 100 mil habitantes e a letalidade em casos prováveis é de 0,08.
Os dados mostram que 55% dos casos prováveis se concentram entre mulheres e 45%, entre homens. O grupo de 20 a 29 anos responde pelo maior número de infecções, seguido pelos de 30 a 39 anos e de 40 a 49 anos. Já os grupos que registram menos casos são menores de 1 ano, 80 anos ou mais e 1 a 4 anos.
São Paulo concentra a maior parte dos casos prováveis de dengue (2.066.346). Em seguida estão Minas Gerais (1.696.909), Paraná (644.507) e Santa Catarina (363.850). Já os estados com menor número de casos prováveis são Roraima (546), Sergipe (2.480), Acre (4.649) e Rondônia (5.046).
Quando se considera o coeficiente de incidência da doença, o Distrito Federal aparece em primeiro lugar, com 9.749,7 casos para cada grupo de 100 mil habitantes. Em seguida estão Minas Gerais (8.266,9), Paraná (5.632,2) e Santa Catarina (4.781,5). Já as unidades federativas com menor coeficiente são Roraima (85,8), Sergipe (112,2), Ceará (138,9) e Maranhão (162,1).
Com informações da Agência Brasil.
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