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quinta-feira, 19 de setembro de 2019

Globo pede desculpas à família Bolsonaro após matéria com mulher de Eduardo

O Conselho Editorial do Grupo Globo divulgou comunicado reconhecendo erro da revista Época em matéria sobre Heloisa Wolf Bolsonaro mulher de Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), deputado federal e filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL).
A matéria em questão trazia um repórter que não havia se identificado como tal se submetendo a cinco sessões online com Heloísa, que é psicóloga. As aulas teriam sido gravadas sem a permissão ou conhecimento dela.

Divulgada no final de semana passada, a matéria gerou reações irritadas tanto do presidente quanto de seu filho. Jair aproveitou para, em sua conta no Twitter, atacar toda a imprensa por conta do episódio.

O Grupo Globo, em nota, admite que a revista errou e fala que “o jornalismo não é imune a erros”. Por fim, ainda pediu desculpas diretamente para Heloisa e para seus leitores por uma decisão editorial considerada “equivocada”.

Leia a nota na íntegra:

UMA EXPLICAÇÃO NECESSÁRIA

Nota do Conselho Editorial do Grupo Globo

“Como toda atividade humana, o jornalismo não é imune a erros. Os controles existem, são eficientes na maior parte das vezes, mas há casos em que uma sucessão de eventos na cadeia que vai da pauta à publicação de uma reportagem produz um equívoco.

Foi o que aconteceu com a reportagem “O coaching on-line de Heloisa Bolsonaro: as lições que podem ajudar Eduardo a ser embaixador”, publicada na última sexta-feira. ÉPOCA se norteia pelos Princípios Editoriais do Grupo Globo, de conhecimento dos leitores e de suas fontes desde 2011. Mas, ao decidir publicar a reportagem, a revista errou, sem dolo, na interpretação de uma série deles.

É certo que em sua seção II, item 2, letra “h”, está dito: “A privacidade das pessoas será respeitada, especialmente em seu lar e em seu lugar de trabalho. A menos que esteja agindo contra a lei, ninguém será obrigado a participar de reportagens”. A letra “i” da mesma seção abre a seguinte exceção: “Pessoas públicas – celebridades, artistas, políticos, autoridades religiosas, servidores públicos em cargos de direção, atletas e líderes empresariais, entre outros – por definição abdicam em larga medida de seu direito à privacidade. Além disso, aspectos de suas vidas privadas podem ser relevantes para o julgamento de suas vidas públicas e para a definição de suas personalidades e estilos de vida e, por isso, merecem atenção. Cada caso é um caso, e a decisão a respeito, como sempre, deve ser tomada após reflexão, de preferência que envolva o maior número possível de pessoas”.

O erro da revista foi tomar Heloisa Bolsonaro como pessoa pública ao participar de seu coaching on-line. Heloisa leva, porém, uma vida discreta, não participa de atividades públicas e desempenha sua profissão de acordo com a lei. Não pode, portanto, ser considerada uma figura pública. Foi um erro de interpretação que só com a repercussão negativa da reportagem se tornou evidente para a revista.

Em sua seção 1, item 1, letra “r”, os Princípios Editoriais do Grupo Globo determinam: “Quando uma decisão editorial provocar questionamentos relevantes, abrangentes e legítimos, os motivos que levaram a tal decisão devem ser esclarecidos”. E o preâmbulo da mesma seção estabelece com clareza: “Não há fórmula, e nem jamais haverá, que torne o jornalismo imune a erros. Quando eles acontecem, é obrigação do veículo corrigi-los de maneira transparente”.

É ao que visa esta Carta aos Leitores. Explicar o que levou à decisão editorial equivocada, reconhecer publicamente o erro e pedir desculpas a Heloisa Bolsonaro e aos leitores de ÉPOCA.”

(Yahoo)

BIZARRO: Médicos fazem cirurgia para retirar "chifre" de 10 cm da cabeça de homem

Agricultor de 74 anos precisou passar por cirurgia após passar cinco anos com massa desconhecida crescendo na cabeça em formato de chifre.

Um homem indiano de 74 anos precisou passar por uma cirurgia para retirada de um "chifre" que cresceu na cabeça dele após sofrer um acidente em casa, na cidade de Madhya Pradesh, no país asiático.

Segundo o jornal britânico Metro, o agricultor começou a desenvolver o “ chifre ”, conhecido pela medicina como calo sebáceo, após bater a cabeça em uma queda, cinco anos antes de ir ao hospital.
Vishal Gajbhiye / Arquivo Pessoal
Homem precisou passar por cirurgia para retirada da massa em formato de chifre

“Inicialmente, ele ignorou o hematoma porque não trazia nenhum desconforto para ele e o barbeiro local cortava, mas quando o caroço começou a ficar maior e mais furo, ele foi até o hospital", afirmou o cirurgião local, Vishal Gajbhiye.
O volume, que era composto de queratina, foi completamente retirado pelos médicos. Agora, os especialistas conduzem exames para detectar o que causou a modificação e quais tratamentos o agricultor deve seguir.

Fonte: Último Segundo

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