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sexta-feira, 20 de setembro de 2019

Bolsonaro quer investigar aumento abusivo em postos de combustível

Presidente reforçou que Petrobras tem autonomia para definir preços.
O presidente Jair Bolsonaro reclamou hoje (19) do aumento no preço de combustíveis praticado pelos postos. Segundo ele, que citou o ataque de drones, no sábado (14), contra instalações petroleiras da Arábia Saudita, tem havido prática abusiva de elevação dos preços mesmo antes dos reajustes da Petrobras. 

"Ontem mesmo, em Brasília, antes desse anúncio da Petrobras [de aumento no preço], que foi no final da tarde, começo da noite, alguns postos subiram 5%, levando-se em conta o ataque de drones à refinaria lá da Arábia Saudita. O preço continuava o mesmo, [mas] teve aumento aqui. Isso para mim é um abuso. A gente vai pra cima deles, tudo que estiver de acordo com a lei, puder defender o consumidor, nós faremos", disse o presidente durante live semanal no Facebook, transmitida diretamente do Palácio do Alvorada, de onde ele despachou ao longo do dia. Ele estava acompanhado do diretor do Departamento de Biocombustíveis do Ministério de Minas Energia, Miguel Ivan Lacerda de Oliveira.

O presidente disse ter determinado à pasta uma investigação sobre eventuais práticas irregulares. "Estou em contato com o ministro das Minas e Energia e ele, obviamente, vai entrar em contato com a Agência Nacional de Petróleo, para ver o que está acontecendo, cartel, seja lá o que for, isso não pode continuar acontecendo". O aumento citado por Bolsonaro está sendo investigado pelo Instituto de Defesa do Consumidor do Distrito Federal (Procon-DF), que passou a notificar postos pelo aumento sem justificativa.
Política de preços

Ao mencionar o reajuste da Petrobras e os valores da gasolina e do óleo diesel, Bolsonaro destacou que a companhia tem autonomia para definir sua política de preços e que não haverá interferência do governo nessa definição. Ele também condenou o ataque terrorista à maior refinaria de petróleo do planeta, na Arábia Saudita.

"Logicamente nós condenamos qualquer ataque terrorista. Esse ataque fez subir até 20% o preço do petróleo. O presidente da Petrobras resolveu segurar o preço o máximo possível, segurou, mas infelizmente, ontem, a decisão [de aumentar] é da Petrobras, não tem interferência nossa, é a Petrobras que faz sua política de preços, e aumentou em média 3% o diesel e a gasolina". Os reajustes anunciados foram de aumento, nas refinarias, de 3,5% na gasolina e 4,2% no óleo diesel. O preço final na bomba é sempre maior por causa da incidência de impostos, incluindo tributos federais e estaduais. (Agência Brasil)

Ministério da Saúde registra 570 novos casos de sarampo no Brasil


Nos últimos 90 dias, o Brasil registrou 3.909 casos confirmados de sarampo em todo o território nacional, de acordo com o Ministério da Saúde. Segundo a pasta, houve aumento de 570 casos (85%) em relação ao último boletim epidemiológico divulgado em 12 de setembro. 

Conforme os registros, há 17 estados na lista de transmissão ativa da doença. Tiveram casos confirmados os estados de São Paulo, do Maranhão, do Piauí, de Santa Catarina, do Rio Grande do Sul, do Rio de Janeiro, de Minas Gerais, do Mato Grosso do Sul, do Paraná, de Pernambuco, do Pará, do Rio Grande do Norte, do Espírito Santo, de Goiás, da Bahia, de Sergipe e no Distrito Federal. A maioria dos casos (97,5%) foi registrada em 153 municípios localizados na região metropolitana de São Paulo. 

Segundo o Ministério da Saúde, R$ 10,5 milhões foram liberados para os estados nesta semana para reforçar ações de imunização da população. 

O ministério também alerta que a vacina é a principal forma de proteção contra o sarampo e informa que a tríplice viral está disponível em mais de 36 mil postos de vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o Brasil. 

Para interromper o ciclo de transmissão do sarampo, o ministério realizará a Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo, que será feita em duas etapas. A primeira fase será de 7 a 25 de outubro e terá crianças de 6 meses a menores de 5 anos como alvo. A segunda, de 18 a 30 de novembro, será destinada à população de 20 a 29 anos. (Agência Brasil)

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