Gestores eleitos em 2020 ainda podem recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral, mas já são afastados após publicação da decisão
O Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE) manteve, nesta terça-feira (25), a cassação das chapas eleitas, em 2020, para as prefeituras de Iguatu e de Pacujá. Com isso, o prefeito de Iguatu, Ednaldo Lavor (PSD), e o de Pacujá, Raimundo Filho (PDT), devem ser afastados do cargo. Além disso, novas eleições devem ser convocadas nos dois municípios cearenses.
Ainda cabe recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas os gestores já são afastados após a publicação da decisão.
Com o afastamento do prefeito eleito em 2020, quem assume o comando do Executivo municipal é o presidente da Câmara Municipal de cada ente. Contudo, em Pacujá, o presidente do legislativo municipal, Braz Rodrigues (PDT), também foi cassado na decisão da Justiça Eleitoral.
Neste caso, a Câmara precisa eleger um novo presidente, segundo as regras do regimento interno da casa legislativa. Após isso, o novo presidente assume a Prefeitura de Pacujá interinamente até as novas eleições.
CASSAÇÃO EM IGUATU - Em julgamento nesta terça-feira (25), os magistrados do Tribunal negaram embargos de declaração apresentados pelo prefeito de Iguatu, Ednaldo Lavor (PSD). Com isso, fica mantida a cassação dele e do vice, Franklin Bezerra.
Ambos haviam sido cassados no final de julho por abuso de poder político. Eles também foram condenados a uma multa de R$ 50 mil por aglomeração em infringência às normas sanitárias em razão da pandemia da Covid-19.
Também foi declarada a inelegibilidade de Ednaldo Lavor por oito anos, a contar da eleição de 2020.
Segundo o processo que resultou na condenação da chapa eleita para Prefeitura de Iguatu, durante a campanha eleitoral de 2020, foram utilizados os canais institucionais para promoção da candidatura do então prefeito e candidato à reeleição.
Skunk - 12 kg são apreendidos em encomenda postal nos Correios
O material apreendido foi encontrado com ajuda de agente canino da Receita Federal
Durante operação de rotina nesta terça-feira, 25, a Receita Federal encontrou 12 quilos (kg) de skunk (droga derivada de cannabis conhecida como "supermaconha") em uma encomenda no Centro de Distribuição dos Correios de Fortaleza. O material, avaliado em R$ 500 mil, estava a caminho de Viçosa do Ceará, no Interior.
Conforme a Receita Federal, a encomenda postal vinha de Florianópolis, em Santa Catarina.
O conteúdo foi localizado pelo K9 Canino Scooter, cachorro da equipe de agentes caninos da Receita Federal na Capital. O material foi levado à Polícia Civil do Ceará (PC-CE), que ficará responsável pelas investigações.
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