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quarta-feira, 26 de outubro de 2022

Fortaleza não registra morte por coronavirus há 72 dias

 

Foto Fabio Lima 
O último óbito por Covid-19 registrado em Fortaleza ocorreu no dia 13 de agosto. Com isso, a média móvel de mortes pela doença se mantém em zero há mais de dois meses. Na primeira onda, em maio de 2020, durante duas semanas a média se manteve acima de 80 mortes diárias. Cenário veio a se repetir em março de 2021, na segunda onda, quando 80 pacientes morreram em decorrência da infecção, no dia 18.

As informações são de boletim epidemiológico da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) publicado nesta terça-feira, 25. 

Na última semana (42ª semana epidemiológica), nenhum exame para diagnóstico de Covid-19 teve resultado positivo. Entre os dias 18 e 24 de outubro, a positividade das amostras (RT-PCR) de residentes de Fortaleza, analisadas pelos laboratórios da rede pública, foi de 0,0% (0/308).

Com informações do O Povo.

Em dez anos, apenas um em cada seis orelhões ainda restam no Ceará

Fofo Thais Mesquita 
Comprar um cartão ou fichas de crédito para conseguir ligar para alguém. Esperar em uma fila no meio de uma praça para usar o telefone público. Ter como “número pessoal” o aparelho mais próximo da residência, que era dividido com uma rua inteira. Era assim que diversos brasileiros conseguiam se comunicar rapidamente há algumas décadas: por meio dos orelhões. Com a popularização dos celulares e smartphones, os telefones que um dia foram essenciais, hoje passam despercebidos.

No Ceará, em 2012, 42.417 orelhões estavam espalhados pelos municípios. Uma década depois, em 2022, apenas 7.252 aparelhos ainda estão instalados, segundo dados do Sistema de Gestão das Metas de Universalização, da Agência Nacional de Telecomunicações. A redução na quantidade de telefones públicos foi de 82,9%. Isso significa que aproximadamente a cada seis orelhões existentes em 2012, apenas um sobreviveu ao tempo.

Desses orelhões instalados, muitos não funcionam mais. Segundo a plataforma Fique Ligado, da Anatel, só 35% dos quase 900 telefones de Fortaleza ainda funcionam. Na Praça das Flores, em Fortaleza, do orelhão que um dia serviu como telefone da banca da comerciante Jaqueline Lima, 37, só restam a carcaça e os fios. “Não sei se foi a noite, só sei que quando a gente olhou já não estava mais”, lembra Jaqueline. Ela lembra da época em que era preciso esperar na fila para usar o aparelho.

Segundo a comerciante, ainda há pessoas que procuram o telefone e se frustram quando não encontram o orelhão funcionando. Para Jaqueline, era melhor que ele fosse retirado do local. “Não tem mais função. Se funcionasse, era bom para usar numa emergência, se o celular descarrega”, opina.

Com informações do O Povo.

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