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quarta-feira, 26 de março de 2025

Mesmo com a crise do Pix, usuários movimentaram R$ 81,5 bilhões no Ceará em dois meses

 


Foto Shutterstock
Por meio da ferramenta de pagamento instantâneo Pix, usuários no Ceará (Pessoa Física) enviaram R$ 81,5 bilhões no primeiro bimestre de 2025, crescimento de 24,5% na comparação com igual período de 2024, segundo dados do Banco Central. O valor recebido por pessoas físicas no Pix também cresceu 22%, para R$ 79,5 bilhões.

Na Pessoa Jurídica, o Pix também vem acentuando a sua consolidação no Ceará. Foram pouco mais de R$ 60 bilhões pagos no primeiro bimestre do ano, alta de 55% na comparação com igual período de 2024. Já o valor recebido por Pessoa Jurídica via Pix cresceu 59% no período, chegando a R$ 58,7 bilhões.

Em 2024, o valor pago por Pessoa Física no Ceará via Pix chegou a R$ 341,5 bilhões, enquanto o valor recebido por Pessoa Física foi de R$ 339,2 bilhões.

Na Pessoa Jurídica, as cifras de 2024 também foram um pouco menores se comparadas à Pessoa Física. O valor pago via Pix foi de R$ 235,4 bilhões entre janeiro e dezembro do ano passado. Já o valor recebido chegou a R$ 220,8 bilhões.

O economista Ricardo Coimbra pontua que a tendência é a diminuição das operações em Ted e Doc e uso de mecanismos como o Drex. Ele acredita que o crescimento no primeiro bimestre de 2025, mesmo em meio às fake news após as regras anunciadas pela Receita Federal à época, está relacionado à consolidação e facilidade do meio de pagamento, além da segurança.

"É uma tendência de crescimento em todo o País e no Ceará o Pix também vem se consolidando como o principal meio", diz Ricardo Coimbra, lembrando ainda que, no comércio, muitas empresas cobram a mais para pagamento com o cartão de crédito, o que contribui para que as pessoas prefiram o Pix.

Com informações do Diário do Nordeste.

Cidade do interior do Ceará foi a primeira do Brasil a acabar com a escravidão

Foto Alex Pimentel/SVM
Logo na entrada da cidade de Redenção, interior do Ceará, está ela: de joelhos, nua, com seios à mostra, uma mulher negra eleva as mãos ao alto no que parece ser uma celebração à liberdade. Ao lado dela, uma corrente de ferro termina de compor o painel 'Negra Nua', instalado em 1968 pelo artista plástico Eduardo Pamplona.

A imagem não está lá por acaso. Redenção, município localizado a cerca de 55 quilômetros de Fortaleza, foi a primeira cidade do Ceará e do Brasil a abolir a escravidão, em 1º de janeiro de 1883. Um ano depois, em 25 de março de 1884, era a vez do estado do Ceará, que até hoje é lembrado como a "Terra da Luz".

Embora pioneira, a cidade vive hoje o resultado de anos de escravização - de acordo com especialistas ouvidos pelo g1 - o que pode ser sentido em âmbitos como educação, desenvolvimento humano e mais. No entanto, entre os desafios históricos e atuais, a juventude do município e do Ceará encontra novas saída, inclusive na arte.

Neste 25 de março, o Ceará celebra a Data Magna, que marca a abolição dos escravizados no estado, ocorrida em 1884. Conheça abaixo a história de Redenção, primeira cidade do país a realizar a alforria.

Antes de ser Redenção, a região fundada em 1868 era denominada 'Vila de Acarape' e pertencia à província de Baturité. O novo nome surgiu após a cidade se destacar no cenário nacional pelo pioneirismo no processo de abolição da escravatura.

Em 1° de janeiro de 1883, a cidade alforriou 116 escravizados que estavam sob o regime e, desde então, esse fato é lembrado de diversas formas, inclusive em monumentos históricos da cidade

Com informações do G1 Ceará.

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