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quinta-feira, 20 de janeiro de 2022

Diesel volta a subir no Ceará e é o 2º mais caro do Nordeste

 

O preço médio do diesel saltou oito centavos na semana passada, saindo de R$ 5,65 para R$ 5,73, informou a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis) em seu novo levantamento. Esse é o maior valor das últimas três semanas.

Também foi verificada alta no valor mínimo do combustível, passando de R$ 5,19 para R$ 5,34. Já a máxima registrou queda (de R$ 6,04 para R$ 5,98).

O aumento colocou o Ceará na segunda colocação do Nordeste entre os estados com diesel mais caro, perdendo apenas para Pernambuco.

RANKING DO DIESEL NO NORDESTE

Pernambuco: R$ 5,80
Ceará: R$ 5,73
Bahia: R$ 5,58
Rio Grande do Norte: R$ 5,58
Sergipe: R$ 5,57
Piauí: R$ 5,51
Maranhão: R$ 5,42
Alagoas: R$ 5,40
Paraíba: R$ 5,36

Com o anúncio de alta de 8% da Petrobras para o combustível nas refinarias, novas altas devem surgir nas próximas semanas para o consumidor final.

A inflação dos combustíveis deverá ser um tema de intenso debate no Congresso neste ano. Mesmo antes do retorno oficial do Legislativo, a pauta já está agitando os bastidores de Brasília.

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Médicos cearenses alertam sobre "explosão" de Covid e Influenza e defendem vacinação infantil

 


Em carta aberta divulgada nesta terça-feira, 18, o Coletivo Rebento, que reúne cerca de 200 médicos cearenses, fez um alerta sobre o que classificou como "explosão de casos de Covid-19 e Influenza" no Ceará. O grupo aponta a necessidade de que sejam tomadas medidas urgentes para frear o número de contaminações e de mortes relacionadas às infecções respiratórias e manifestou posição favorável à vacinação de crianças entre cinco e onze anos.

No documento, os profissionais afirmam que o cenário epidemiológico do Estado poderia estar em situação ainda mais preocupante, não fosse a imunização em massa da população contra o novo coronavírus. “Estamos vivendo uma elevação significativa no número de novas pessoas infectadas pela Covid-19. Uma crescente exponencial, ao mesmo tempo em que, ainda bem, somos um estado e uma cidade [Fortaleza] com taxa de cobertura vacinal acima de 70%”, diz trecho da carta.

No texto, os médicos ainda manifestam preocupação pelo que chamam de relativização da vacina, corrente formada por pessoas contrárias à vacinação e que questionam deliberadamente, por meio das redes sociais, a eficácia dos imunizantes — já comprovada cientificamente em estudos e testes laboratoriais. “É muito importante que neste momento não haja nenhuma comunicação relativizando a eficácia das vacinas. A ciência já documentou muito claramente: a vacinação, especialmente a vacinação completa, com duas doses e o reforço, evita adoecimento pela Covid, especialmente a variante Ômicron, e evita complicações”, reitera o documento.

Junto com a relativização da eficácia da vacina, o grupo manifesta preocupação ao indicar que há um número cada vez maior de pessoas que "naturalizam" o risco da doença, negligenciado cuidados básicos, como o uso de máscara e distanciamento. Os profissionais alertam que, caso a postura não seja revista por essa parcela da população, a tendência é que o Estado volte a ter sua rede de assistência hospitalar pressionada pelo aumento na demanda por internações em leitos clínicos e de UTI.

“Em pouco tempo, se continuarmos com essa postura, a quantidade de pessoas infectadas será tão grande que, mesmo com chance relativamente pequena de haver complicações, em números absolutos haverá muita gente adoecendo de forma séria. A quantidade de pessoas que vão precisar de hospital, de UTI, que vão adoecer gravemente, a quantidade de pessoas que vão morrer será muito grande”, enfatiza a carta.

Os profissionais defendem que, diante do atual quadro da pandemia no Ceará, as atitudes mais corretas são o respeito às medidas sanitárias de prevenção ao contágio e ampliação do processo de vacinação para o público infantil, além da aplicação massiva da dose de reforço em gestantes, pessoas com comorbidades e idosos.

O grupo ainda fala em tornar o uso de máscaras PFF-2/N95 uma política de saúde pública, de forma que os governos façam a distribuição gratuita do item de proteção para as pessoas mais expostas à circulação viral, a exemplo das que usam transporte coletivo ou aquelas que trabalham em serviços de atendimento ao público e nos equipamentos de saúde.

Fonte: O Povo

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