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quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

Arsenal que seria vendido para a maior facção do RJ é apreendido

 

Uma operação realizada em parceria entre a Polícia Civil e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) apreendeu 26 fuzis dentro de uma casa no bairro do Grajaú, na Zona Norte do Rio, na tarde de terça-feira (25). De acordo com o MP, a casa pertence a Vitor Furtado Lopes, conhecido como Bala 40. Todo o material apreendido foi avaliado em R$ 1,8 milhão.

Os investigadores apontaram que Vitor fazia uso de certificado de colecionador de armas para comprar os itens em lojas legalizadas e, depois, revender para bandidos, principalmente do Comando Vermelho, maior facção do Rio de Janeiro. O diretor do Departamento Geral de Polícia Especializada, Felipe Curi, afirmou que o armamento tinha como destino as mãos do grupo.

– Essa ação é fruto de um trabalho de investigação em conjunto com o Gaeco, desde 2018. Desde então, algumas prisões já foram feitas. A operação de hoje é um grande golpe na facção Comando Vermelho. Os responsáveis por todo esse armamento já foram presos – relatou.

Na casa, os agentes encontraram fuzis AR15 e 556, três carabinas, 21 pistolas, dois revólveres, uma espingarda calibre 12, um rifle e um mosquetão, além de caixas de munições para fuzil. A ação desta terça tinha como objetivo cumprir 20 mandados de prisão e de busca e apreensão contra um grupo criminoso denunciado por associação ao tráfico de drogas.

De acordo com o MP, Vitor Furtado, o Bala 40, foi preso na segunda-feira (24) em Goiás. Com ele, os investigadores dizem ter apreendido um outro arsenal composto por 10 mil munições de calibre 5,56 e mil munições de calibre .308, todas para fuzis e carabinas.

(Pleno News)

Cientistas afirmam que estamos a "100 segundos" do juízo final


Acadêmicos americanos do Boletim dos Cientistas Atômicos divulgaram na última quinta-feira (20) a mais recente previsão do chamado Relógio do Juízo Final, do original Doomsday Clock em inglês. De acordo com os cientistas, faltam apenas 100 segundos para o fim do mundo. O indicador em forma de relógio seria uma previsão de quão perto a humanidade estaria de seu fim.

A marca de 100 segundos é a pior de toda a história do Relógio do Juízo Final, publicado pela primeira vez há 75 anos, mas é a mesma dos últimos dois anos (2020 e 2021). Uma análise comparativa da série histórica dos últimos anos mostra que o “fim dos tempos” estaria muito próximo. Em 1991, por exemplo, faltavam 17 minutos; em 2002, sete; e em 2015, três.

“Estamos presos em um momento perigoso, que não traz estabilidade nem segurança” diz a professora Sharon Squassoni, copresidente do Conselho de Ciência e Segurança do Boletim dos Cientistas Atômicos.

O QUE É “O RELÓGIO DO JUÍZO FINAL”

Atualizado todo ano pelos cientistas do Boletim, o “relógio” foi criado em 1947 pelo cientista Albert Einstein e por pesquisadores da Universidade de Chicago que participaram do Projeto Manhattan e, desde então, tem como objetivo apontar o quão perto a humanidade está de se destruir. Naquele ano, faltavam sete minutos para o fim do mundo.

Na prática, é como se tudo o que aconteceu em nosso planeta fosse compactado em um único ano, com os humanos surgindo pouco antes de 23h30 das vésperas de Ano Novo. Diante disso, a meia-noite seria uma metáfora para o fim do mundo, com o relógio se aproximando desse horário, com ameaças contínuas e perigosas para a humanidade.

No ano passado, por exemplo, de acordo com os cientistas atômicos, os fatores que contribuíram para a manutenção da marca de 100 segundos para a “meia-noite” foram exacerbados por “uma ecosfera de informações corrompidas que prejudica a tomada de decisões racionais”.

“O relógio não é ajustado por sinais de boas intenções, mas por evidências de ação ou, neste caso, inação. Os sinais de novas corridas armamentistas são claros“, completa Scott D. Sagan, da Universidade de Stanford.

Com informações via Pleno News

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